Indígenas Guarani e Kaiowá denunciam ataques a tiros após retomada da Terra Indígena (TI) Lechucha no MS

No Cimi

No primeiro final de semana posterior à retomada da Terra Indígena (TI) Lechucha, território tradicional reivindicado pelo povo Guarani e Kaiowá nas adjacências da TI Taquara, no município de Juti (MS), os indígenas sofreram intensos ataques a tiros e com veneno e permanecem isolados, cercados pelos pistoleiros.

Segundo relato dos indígenas, desde o momento em que a retomada da TI Lechucha foi descoberta pelos fazendeiros, na última sexta-feira (15), os Guarani e Kaiowá que se encontram no acampamento da retomada –separada da TI Taquara apenas por um rio – vinham sofrendo ameaças de homens que circulavam armados em caminhonetes. (mais…)

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Carta de Repúdio à autorização para construção do porto na comunidade Cajueiro, MA

Mais de uma centena de movimentos sociais, populares, culturais, estudantis, sindicais, povos e comunidades tradicionais, uniões de moradores, grupos de pesquisas, coletivos, organizações religiosas, mandatos parlamentares, entre outros, de todas as partes do Brasil, DENUNCIAM E REPUDIAM as manobras da corporação WTorre, em conluio com políticos e autoridades locais e nacionais, para fazer a comunidade do Cajueiro, em São Luís do Maranhão, ser VARRIDA DO MAPA, e se APROPRIAR do seu território, onde pretende construir um grande porto.

A Carta de Repúdio a seguir, assinada por esse conjunto de agentes (e que deve receber outras adesões), deixa claro que o Cajueiro não está só, que esta batalha não está perdida pelo povo, e que os cúmplices dessa tentativa de assassinato de mais uma comunidade no Maranhão não prosperarão em seus intentos, sejam eles quem forem. A resistência está articulada! (mais…)

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Nem um minuto de silêncio, mas toda uma vida de lutas. Nota do MAB sobre Nicinha

Nota de esclarecimento do Movimento dos Atingidos por Barragens sobre o caso de desaparecimento da companheira Nilce de Souza Magalhães, a “Nicinha”, liderança do MAB em Rondônia

Até o momento, as investigações que vêm sendo conduzidas pela Polícia Civil não têm sido claras, apresentando inúmeras lacunas legais na realização do inquérito. Fato agravado pelas manifestações equivocadas expressas amplamente na mídia, que acabam por debilitar a família. Esperamos que os fatos sejam devidamente esclarecidos, e que o até então desaparecimento de Nicinha seja esclarecido, e seja apurado, respeitando o devido andamento jurídico. (mais…)

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A morte brutal de um índio em Belo Horizonte

Um homem desfere dezenas de chutes na cabeça de um indígena que dormia na rua

Maria Martin – El País

Um índio morreu na última sexta-feira num hospital de Belo Horizonte, em Minas Gerais, após ser espancado enquanto dormia em plena rua do centro da cidade.A vítima morreu sem etnia, sem nome e sem idade, pois outro morador de rua roubou sua sacola – e único pertence – enquanto ela agonizava. Três dias depois da sua morte, o falecido, assim como seu algoz, continua sem identidade. A Polícia Militar de Minas Gerais suspeita que pode se tratar de um crime de ódio e racismo. (mais…)

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Concentração de riqueza: Ter prazer com a fortuna alheia é doença comum, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

O patrimônio somado de 62 bilionários é equivalente à riqueza conjunta dos 3,6 bilhões mais pobres do planeta, de acordo com estudo da Oxfam apresentado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Em 2010, eram 388 bilionários possuindo o mesmo que a metade mais pobre do mundo. A concentração foi aumentando ao longo dos anos até agora.

Antes de mais nada, vale desenhar porque muita gente tem a cognição afetada quando o assunto é riqueza. O problema não é ter dindim, mas a desigualdade de justiça e de oportunidades ser tão gritante que dói. O que desconcerta é uma sociedade que acha normal um ter condições para desfrutar de um apê de 4 mil metros quadrados enquanto o outro apanha da polícia para manter seu barraco em uma ocupação de terreno, seja em Itaquera, Grajaú, Osasco, Pinheirinho, Eldorados dos Carajás, onde for. (mais…)

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Tarifa não é dinheiro, é tempo, por Eliane Brum

É por recusar a brutalização da vida que manifestantes se tornam uma ameaça perigosa e são violentamente reprimidos

Eliane Brum  – El País

Tempo não é dinheiro. E tarifa é tempo, não dinheiro. São sobre tempo, portanto, e não sobre dinheiro, os protestos contra o aumento das passagens do transporte público em 2016, como foram os de 2013. Se não for resgatada a potência do que está em jogo nas ruas de São Paulo e de outras cidades do Brasil, tudo se repetirá como farsa. E a Polícia Militar brutalizará os corpos já brutalizados pela tarifa e, principalmente, pela vida monetarizada. A vida reduzida à lógica do capital. (mais…)

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