Cerca de 50 famílias resistem à pressão de abandonar suas casas na Vila Autódromo
Por María Martín, em El País
Das janelas do novíssimo e espelhado prédio destinado à imprensa nacional e internacional, que cobrirá no Rio o maior evento esportivo do mundo, dá para ver a casa de Francisco Marinho. É uma estrutura de concreto de dois andares, com algumas plantas na sua porta como única decoração. A casa está rodeada de lama, pedaços de concreto, restos de azulejo, cabos, e poças de água cheias de mosquitos. O abastecimento de água e a luz faltam frequentemente e o último sinal para desconfiar de que onde ele mora parece terra de ninguém, foi o correio parar de chegar na sua porta. (mais…)