Relativistas parecem assistir à tomada de Troia como se pudéssemos minimizar o cavalo e a história das guerras; como se estivéssemos em um observatório distante
Por Alceu Luís Castilho, em Outras Palavras
Francis Fukuyama tornou-se conhecido nos anos 90 com uma tese esdrúxula: a do “fim da história”. Com a queda do Muro de Berlim e da União Soviética, teria vencido o liberalismo. Sucederam-se inúmeros decretos: de que estaríamos vivendo o fim de vários cânones. O fim disto, o fim daquilo. Era uma visão conservadora do mundo. A serviço de supostos consensos. Não à toa, naquele momento tivemos o “consenso” de Washington, a agenda estadunidense que previa uma rota inexorável para os Estados, a reboque dos mercados. (mais…)