Despejo cruel de 84 famílias que há 18 anos ocupavam, viviam e produziam na fazenda Marilândia, em Manga no Norte de MG: injustiça, violência agrária, inconstitucionalidade, um rio de lágrimas às margens do Velho Chico.
No Blog do Frei Gilvander
REPRESENTAÇÃO-DENÚNCIA à:
Ouvidoria Agrária Nacional e Comissão Nacional de Combate à violência no Campo: Desembargador Dr. Gercino José da Silva Filho; Ministério Público de MG área de conflitos agrários: Procurador Dr. Afonso Henrique de Miranda; Defensoria Pública de MG área de Direitos Humanos e conflitos agrários: Dra. Ana Cláudia Alexandre; Secretarias Nacional e Estadual de Direitos Humanos: Dep. Dr. Nilmário Miranda e Profa. Dra. Nilma Lino Gomes; INCRA nacional e INCRA/MG: Superintendente Dr. Gilson Souza e Dra. Maria Lúcia Falcón;Comissões de Direitos Humanos da OAB/MG e da Assembleia Legislativa de MG: Dr. Wiliam Santos e deputado Cristiano Silveira; E todas as autoridades implicadas, Movimentos sociais, imprensa e pessoas de boa vontade.
Dias 29 e 30 de março de 2016, a Vara Agrária de MG/TJMG, o Governo de Minas Gerais (do PT), a PM/MG, o INCRA, por omissão, o filho do antigo proprietário, Aulos Dias Thales, e os representantes do atual proprietário dono da Rede de Supermercado BH (latifúndio na cidade e no campo), senhores Ivanilton Ferreira Mota, gerente, e o advogado Roberto Lima Neves despejaram pela 11ª vez, de forma injusta e inconstitucional, 84 famílias Sem Terra que há 18 anos ocupavam a Fazenda Marilândia, no município de Manga, no Norte de Minas. Um latifúndio de 2.212 hectares com sérios indícios de grilagem de terra, indícios graves de ser terra devoluta, terra de ausentes e desconhecidos. A Santa Casa teria sido uma das proprietárias da fazenda no passado, indícios de documentação esquentada em cartório. E, latifúndio que não cumpria sua função social. (mais…)
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