“o trecho do rio está morto, mas podem-se proteger os afluentes”
No Palavras Insurgentes
Vai longe o dia em que a represa do consórcio Samarco/Vale/BHP rompeu próximo a localidade de Bento Rodrigues, em Minas Gerais sepultando 300 anos de história do lugar, 19 pessoas e desalojando centenas de outras. Sob o rio de lama tóxica, além dos 19 mortos, ficaram os bichos, as casas, a vegetação e a história de dezenas de famílias. Foi uma tristeza sem precedentes. Se isso fora pouco, a lama que seguiu pelo curso de água também destruiu o rio Doce, responsável pela vida de milhares de outras pessoas. Aquele dia, 5 de novembro, está marcado nas retinas e na alma dos mineiros, uma vez que boa parte deles sabia que isso era possível de acontecer. (mais…)