Por Fernanda Couzemenco, no Século Diário
O enredo já é velho conhecido de sociólogos e ambientalistas: quando um grande empreendimento industrial ou portuário se instala ou se expande, toda a região do entorno sofre drasticamente com inchaço populacional, e o aumento da criminalidade é uma das consequências. Na Aracruz do século 21 o filme não é diferente: Jurong e Imetame já chegaram deixando sua marca nefasta no município e a Aracruz Celulose-Fibria/Portocel continua ampliando seu passivo social e ambiental.
O assassinato de dois jovens indígenas em menos de dez dias, os tiroteios que já deixaram quatro feridos e o aumento do consumo de drogas pela juventude são algumas das marcas do “progresso civilizatório” registradas este ano dentro da Terra Indígena. (mais…)