O ódio e a intolerância nas eleições do Brasil e dos Estados Unidos, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Tanto a eleição presidencial brasileira de 2014 quanto o recente pleito que escolheu Donald Trump presidente dos Estados Unidos podem ser vistos como momentos nos quais a frágil costura dos plurais e contraditórios retalhos sociais de ambos os países se rompeu.

Como detesto esse linguajar de sociólogo de botequim, traduzo para o vernáculo: momentos que deu ruim. (mais…)

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Sobre o 11 de novembro e os desafios da caminhada, por Elaine Tavares

No Palavras Insurgentes

Luís tem 19 anos e trabalha numa barbearia. Ele estava à porta, quando passou a caminhada dos estudantes e trabalhadores no 11 de novembro. Seus olhos tinham um misto de vontade de estar ali e assombro. Parei para conversar e perguntei se ele sabia sobre a PEC 55. Ele disse: “ouvi falar”. E a luta? “Esse pessoal só fica entre eles. Parece que não vê quem tá de fora. Olha só”, e apontou para o grupo que ia pelo meio da rua, dançando e cantando. “Era bom explicar, né? Mas, com calma, pra que a gente possa fazer pergunta, tirar todas as dúvidas”. (mais…)

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NEPE: Nota à Comunidade Acadêmica

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE), grupo cadastrado no Diretório Geral dos Grupos de Pesquisas do CNPq e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGA/DAM-UFPE), vem manifestar seu apoio à greve dos professores/as da UFPE, deflagrada no dia 10/11/2016, e às ocupações estudantis das dependências dos diversos campi da UFPE no estado de Pernambuco, em especial as do Centro de Filosofia e Ciências Humanas/CFCH, Centro de Artes e Comunicação/CAC e Centro de Educação/CE, entendendo-as como legítimas formas de resistência e denúncia à sociedade brasileira, à exemplo do que vem ocorrendo em universidades e escolas públicas de todos os estados, os desmandos e medidas arbitrárias que vem sendo tomadas sem o necessário debate público pelo Governo Federal. Além da PEC 241 (55) e da reforma do Ensino Médio, ressaltamos as diversas medidas que restringem os direitos conquistados por povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais, assegurados na Constituição Federal de 1988, que explicitam os interesses elitistas a quem se destinam.  (mais…)

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A classe média brasileira contra os pobres: dicotomias entre o “Civilizado” e o “Selvagem”

Na Voyager

O que diferencia a classe média do pobre no Brasil? Segundo o banco Credit Suisse, apenas 11% dos brasileiros podem ser considerados de classe média. O critério utilizado pelo banco é o tempo que a pessoa pode ficar sem trabalhar e não passar necessidades – no caso, dois anos. Isso significa que, para o CS, a maioria esmagadora da população brasileira é formada por trabalhadores pobres, ou seja, trabalhadores que não se podem dar ao luxo de ficarem sem vender sua força de trabalho por muito tempo. Já para o PewGlobal, 21% da população brasileira poderia ser considerada de classe média, pois estariam dentro da régua de consumo do mundo desenvolvido. (mais…)

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