Por Karol Assunção, Agência Brasil
Risco de desabamento, falta de extintores de incêndio e salas de aula insuficientes para a quantidade de séries. Esses são alguns problemas sofridos pelos estudantes do Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda e denunciados pelo Ministério Público do Rio.
A unidade escolar, que possui salas de extensão, atende a indígenas de aldeias localizadas em Angra dos Reis e Paraty, municípios do litoral sul fluminense.
O professor do Instituto de Educação de Angra dos Reis, da UFF, Domingos Nobre, atua na formação de professores nas aldeias e denuncia as más condições do colégio. O professor explica que há um esforço dos indígenas em conseguir melhorias para o colégio e para a formação de educadores.
Na ação, o Ministério Público pede a implementação de melhorias materiais e a reforma do Colégio Indígena, assim como as salas de extensão localizadas nos municípios de Angra dos Reis e Paraty.
Para o procurador da República Felipe Bogado, que assina o documento, “mesmo diante da crise financeira que assola o estado do Rio de Janeiro e a União, as melhorias necessárias não exigem milionárias quantias, mas apenas pontuais investimentos em ações – muitas das quais podem ser diretamente executadas pela administração pública”.
Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro não havia se pronunciado sobre o assunto.