O nosso feminismo se desafia a ser anti-capitalista, anti-racista, anti-patriarcal, anti-lgbtfóbico
Por Júlia Garcia e Tita Carneiro*, Marcha Mundial de Mulheres, no Brasil de Fato
O avanço do conservadorismo em nosso país se expressa em todos os aspectos das nossas vidas, e tem, no momento, como expoente, um governo golpista, resultado de um processo de impeachment que teve, para além da crise política, econômica e social, como argumentação, uma grande carga de machismo, que derrubou a primeira mulher presidenta do Brasil, em 127 anos de república. A expressão da intolerância às diferenças e ao que não se enquadra no padrão dominante têm tido como sujeito político antagônico os movimentos populares, colocando na mira, cada organização política de caráter progressista, as quais, vemos sofrer ataques sistemáticos nos últimos meses (Invasão da ENFF, prisão de dirigente do MST, espancamento de militante do Levante Popular da Juventude no DF, entre outros). (mais…)
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