Renan: não pode nem sai de cima, por José Ribamar Bessa Freire

No Taqui Pra Ti

Renan pode ou não pode exercer a presidência? Qual presidência? Supunhetemos que MICHEL Miguel Elias TEMER Lulia (PMDB,vixe, vixe), com remorsos por haver beijado Dilma, procure a figueira onde se enforcou Judas Iscariotes. Decidido a sair da vida para entrar na história, dispara tiro certeiro no coração, num gesto de grandeza similar ao de Getúlio Vargas. Leva, assim, às suas últimas consequências o “Fora Temer” e aí sim merece a medalha de “O homem do ano” que lhe foi conferida pela revista ISTOÉ. Seu pijama de seda manchado de sangue é exposto no Museu da República.

Neste caso, o que acontece com o Brasil? O país pode respirar aliviado? Pode, Arnaldo? (mais…)

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O abuso de autoridade no país do “você sabe com quem está falando?”, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Toda a discussão sobre o projeto de lei que aumenta a punição por abuso de autoridade, que irritou magistrados, promotores e procuradores, me fez lembrar dos seres humanos que sentem-se mais especiais que os demais no nossos dia a dia.

Seja porque herdaram algo, seja porque a vida lhes sorriu mais, não importa. Esse tipo, quando colocado contra a parede, gosta de relinchar um bom: ”Você sabe com quem está falando?” (mais…)

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O caso Lula e os direitos fundamentais no Brasil

Por Leonardo Isaac Yarochewsky, no Justificando

Na última terça-feira (06) foi lançado o livro: O caso Lula: a luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil. Coordenado por Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim, a obra com prefácio de Geoffrey Robertson Q.C. conta com dezoito artigos e foi editada pela Contracorrente.

Logo na apresentação, os coordenadores Cristiano Zanin Martin, Valeska Teixeira Zanin Martins (advogados do ex-presidente Lula) e Rafael Valim (professor da PUC-SP) já se referem ao momento sombrio e de uma ruptura da institucionalidade porque para o Brasil, que ocorre por “obra e graça de alguns magistrados, com apoio decisivo de segmentos da imprensa”. Sem dúvida, como dizem os coordenadores, “trata-se de uma aliança perversa, baseada na manipulação da realidade”. (mais…)

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Judiciário na era do protagonismo submisso

Por Marcelo Semer, no Justificando

Pode até ser que a época dos regimes de exceção tenha ficado para trás no Continente, lá na metade final do século XX. Mas em seu lugar instalou-se a era das medidas de exceção, aquelas que são aplicadas apenas quando as instituições funcionam normalmente.

Enquanto os regimes de exceção eram impostos goela abaixo pelo Executivo, com as forças que dele tomavam conta, civis ou militares, as medidas de exceção são instrumentos que se viabilizam no Judiciário, hoje investido de um protagonismo que espanta os mais desavisados. (mais…)

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Leher: Reforma da Educação, ditada pela área econômica, levará a uma formação regressiva e deficiente

Por Gabriel Brito, no Correio da Cidadania

Enquanto o país entra no último mês do ano sob intensa crise e o governo tenta emplacar algum projeto como resposta, a onda de ocupações de estabelecimentos de ensino segue na ordem do dia. Após a eclosão das ocupações de escolas do ensino médio em vários estados, agora observamos a extensão do fenômeno às universidades públicas, que já têm experimentado os remédios do ajuste fiscal e do corte de investimentos públicos nesses últimos dois anos. Sobre todo o contexto, entrevistamos Roberto Leher, reitor da UFRJ. (mais…)

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Ecobarreiras olímpicas impedem pescadores do Sarapuí de pescar (+vídeo)

No Rio On Watch

Membros da comunidade de pescadores do Rio Sarapuí, localizado na Baixada Fluminense da Grande Rio, encontram-se em situação econômica precária em razão de uma barreira ecológica instalada no Rio Sarapuí que vem os impedindo de atingir áreas de pesca desde julho. O governo do estado do Rio instalou 17 ecobarreiras em rios ao longo da Baixada Fluminense como parte da promessa de despoluir em 80% a Baía de Guanabara para os Jogos Olímpicos de 2016. (mais…)

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Operação Cortina de Fumaça

Por J. P. Cuenca, no The Intercept Brasil

Em romances policiais, é manjada a técnica de encher a narrativa de elementos para distrair o leitor da raiz do mistério. As pistas importantes estão todas lá, desde o início. Você é que não as vê, perdidas entre tantas subtramas e personagens secundários – um inocente Coronel Mostarda na biblioteca com um punhal no bolso, por exemplo. É a mesma técnica do mágico que tamborila o ar com os dedos de pianista enquanto tira da outra manga uma carta, como um ladrão que te conta uma piada enquanto rouba a sua carteira.   (mais…)

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