A “mula” do Presidente e o escândalo sem nome

Por , no The Intercept Brasil

Em 2005, Roberto Jefferson (PTB) deu uma entrevista bombástica para Renata Lo Prete revelando um esquema de compra de apoio de deputados pelo governo. Em uma entrevista curta, Jefferson disse a palavra “mensalão” 17 vezes. O escândalo já vinha batizado e atormentaria o governo Lula e o alto escalão do PT por muitos anos. À época, o assunto foi tão explorado e martelado na cabeça dos brasileiros, que muito se duvidou da reeleição de Lula. O ex-senador do PFL (ex-Arena, atual DEM) e filhote da ditadura militar Jorge Bornhausen chegou a decretar a morte do PT com uma frase reveladora da sua alma: “Estou é encantado (com a crise do mensalão), porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos”. (mais…)

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Usina é multada em R$ 22,5 milhões por degradar terra indígena em MS

Funai encaminhou denúncia ao MPF sobre rompimento de represa.  Usina sucroalcooleira Rio Paraná informou que ainda não foi notificada.

Juliene Katayama, do G1 MS

A usina sucroalcooleira Rio Paraná, localizada no município de Eldorado, no sul de Mato Grosso do Sul, foi multada em R$ 22.555.000 por poluição e destruição da biodiversidade das margens e leito do córrego Dinarte-Cuê na Terra Indígena Cerrito. (mais…)

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Dia Internacional da Mulher: a feminística de mulheres e homens pela Paz

Por Amyra El Khalili*, na PRAVDA.Ru

A expressão “feminística” foi concebida em 8 de março de 2006, no Dia Internacional de Mulher. Foi numa mesa-redonda em torno de “Questão de Gênero”, durante o I Fórum da Cidade de São Paulo – Objetivos do Milênio (ODM), realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Câmara Municipal da capital. A inspiração veio de uma questão que me incomoda: a cobrança diuturna para rotular as pessoas. Todos querem rótulo em tudo. Vivemos no mundo de clichês. (mais…)

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O nada e o ódio, por Eliane Brum

No El País Brasil

Acaba de completar um mês da morte de Marisa Letícia Lula da Silva. E na sexta-feira, 3 de março, sua memória era objeto de disputa: o juiz Sérgio Moro arquivou as acusações contra ela na ação penal da Lava Jato que envolve o triplex de Guarujá, como determina a lei em caso de falecimento, mas decretou apenas “a extinção de punibilidade”. A defesa afirmou que vai questionar a decisão porque o juiz deveria ter decretado também a “absolvição sumária”. A disputa não é apenas semântica ou jurídica, mas política. A morte de Marisa, esta que se tornou exposta, revela muito do que se tornou o Brasil. Tanto quanto, mais de 40 anos atrás, a morte de Maria de Lourdes, a primeira mulher do ex-presidente, revelava pelo avesso o que éramos e ainda somos. Há algo que une essas duas mortes para além de Lula. Algo que fala de corpos objetificados e de invisibilidades. (mais…)

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Hegemonia em coxinhalândia

A aprovação popular do prefeito tucano é recorde e os adversários da onda privatizante aparentemente encontram-se imobilizados. Como interpretar essa anomalia? Como explicar que uma agenda política focada na espoliação daquilo que é público receba aprovação popular?

Por Ruy Braga, no blog da Boitempo

A última eleição na cidade de São Paulo serviu para alinhar a conjuntura política municipal ao momento de crise e de radicalização do neoliberalismo em escala internacional. Logo após a cristalização de um golpe parlamentar contra um governo democraticamente eleito, a população paulistana, considerando a notável vitória conquistada no primeiro turno por João Dória contra o ex-prefeito petista, Fernando Haddad, pareceu legitimar a versão mais crua e atualizada do neoliberalismo. (mais…)

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