Dando continuidade aos passos de suas ancentrais, mulheres negras seguem trilhando caminhos de enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, ao colonialismo e ao capitalismo
Por Natana Magalhães e Rachel Barros¹, na Fase
“Salve! Negras dos sertões, negras da Bahia. Clementina, Leci, Jovelina. Nortistas caribenhas clandestinas. ‘Negras da América Latina’”, diz a canção “Antiga Poesia”, de Ellen Oléria. Refletindo sobre essas palavras e uma das importantes datas de luta internacional das mulheres, o 8 de março, vamos, enquanto mulheres negras, escrever a partir desta experiência de ser e estar no mundo, que como bem diz nossa Ialodê² Jurema Werneck trata-se de uma experiência compacta, inteira e singular. Diante disso, não abriremos mão de falar de uma perspectiva da trajetória do pensamento das mulheres negras, o que nos fará trazer como questão indissociável a urgência de diferentes possibilidades de se estabelecer marcos para se recontar uma história. (mais…)