“Dono é quem desmata”: conexões entre grilagem e desmatamento no sudoeste paraense (para baixar)

Tania Pacheco

Já noticiamos brevemente o lançamento de “Dono é quem desmata”: conexões entre grilagem e desmatamento no sudoeste paraense, em edição digital que pode ser baixada gratuitamente AQUI.

Na definição de Maurício Torres, o livro, que tem co-autoria de Juan Doblas e Daniela Fernandes Alarcon, se conecta diretamente ao momento político que vivemos – em particular, com as operações Carne Fraca e Carne Fria”. E ele acrescenta: (mais…)

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Pelo cumprimento das Recomendações da Comissão Nacional da Verdade!

Onde estão os desaparecidos políticos da Ditadura Militar fascista de 1964?
Quando serão punidos os torturadores e seus mandantes?

Já são decorridos exatos cinquenta e três anos da instalação da Ditadura Militar fascista, em 1º de abril de 1964 no Brasil; trinta e dois anos do final daquele criminoso, opressivo e sangrento regime, em janeiro de 1985; e mais de dois anos após a entrega do Relatório Final e das Recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em 10 de dezembro de 2014. Mesmo diante de uma luta tremendamente desigual, impusemos diversas derrotas à Ditadura até derrubá-la. Conquistamos uma anistia que, embora limitada, libertou centenas de lutadores e trouxe muitos outros do exílio. Porém, no tocante à localização dos desaparecidos políticos e à punição dos torturadores e homicidas a serviço daquele criminoso regime, quase nada foi conquistado. Entretanto, esta luta será levada adiante, com destemor, pelos Comitês do Movimento Memória, Verdade e Justiça, pelos Familiares dos Mortos e Desparecidos Políticos e pelos democratas e revolucionários até sua vitória. (mais…)

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No aniversário do Golpe de 1964, Temer sanciona golpe contra trabalhadores, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Michel Temer sancionou, nesta sexta (31), a lei que permite a terceirização de qualquer atividade de uma empresa. O projeto também garante que trabalhadores que levarem um calote só poderão exigir que a empresa-mãe (que contratou a prestadora de serviços para a qual trabalham) arque com a dívida se a Justiça, após um processo, decidir que a terceirizada não tem condições para tanto. O pacote deve dificultar a vida de muita gente. (mais…)

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Anvisa e Farmanguinhos são contra patente de remédio contra a hepatite C que pode ser fabricado aqui

Por Alexandre Matos, na Farmanguinhos/Fiocruz

Graças a um trabalho realizado pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou contra o pedido de patente do sofosbuvir, medicamento usado no tratamento da hepatite C. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na semana passada (20/3). O posicionamento da entidade é a primeira etapa do processo. A palavra definitiva será do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por concessão de patentes no país. (mais…)

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Cinco décadas de vida e mobilização na Rocinha: Entrevista com José Martins de Oliveira

Por Claire Jones, no Rio On Watch

José Martins de Oliveira, ativista e gestor de longa data na Rocinha, e atualmente co-diretor do Rocinha Sem Fronteiras, cravou exatamente cinquenta anos desde sua chegada ao Rio de Janeiro no dia 18 de março deste ano. Nascido no estado do Ceará em 1946, Martins saiu de casa para Fortaleza em 1967. Ao chegar, porém, enviou uma carta a seus pais dizendo-lhes que ia para o Rio, E que ele estaria de volta em setembro. “A verdade é que na época eu realmente pensei que eu voltaria”, disse Martins, “mas uma vez que cheguei, as coisas funcionaram, de modo que eu ainda estou aqui”. (mais…)

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Pela primeira vez, travesti negra conquista título de doutora

A tese , defendida na UFPR, fala sobre racismo e homofobia. Megg Rayara Gomes de Oliveira promete lutar por inserção de travestis na educação

Por Beatriz Koch, na Claudia

Foram quatro anos de estudo na Universidade Federal do Paraná (UFPR) para Megg Rayara Gomes de Oliveira defender sua tese sobre racismo e homofobia nessa última quinta-feira (30) – e, assim,  conquistar, de forma inédita no país, o título de doutora. Sua longa pesquisa foi feita com quatro professores negros homossexuais, de ensino fundamental e médio, e abordou a resistência de gays e negros na educação. Na banca, ela, que não revela a idade exata, usou um vestido vermelho que exibia nomes de travestis mortas. Formada em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Megg tem duas especializações, em história da arte e história da cultura africana, e é mestra em educação também pela UFPR. (mais…)

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