Saiba como os cariocas estão de olho no Crivella e como você também pode monitorar a sua gestão

Luisa Fenizola – RioOnWatch

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, está entrando no quinto mês da sua gestão municipal. A prefeitura garante que as metas serão cumpridas dentro do cronograma até o fim do mandato em 2020–mas algumas já estão atrasadas ou têm escopo menor do que o anunciado. Até o momento, por exemplo, foram nomeados 300 dos 900 agentes de apoio à educação especial que Crivella prometeu nomear no dia 6 de janeiro, enquanto só 176 entraram efetivamente em sala de aula. O mutirão de cirurgias, que havia sido prometido para o primeiro dia de governo, iniciou-se somente no final de janeiro, e até o início de abril haviam sido atendidas só 500 das 154.000 pessoas que aguardam algum procedimento. Em alguns casos, o prefeito teve que voltar atrás completamente: a promessa de assumir a gestão das 16 UPAs estaduais localizadas no município do Rio, por exemplo, foi abandonada, alegando-se falta de recursos financeiros. (mais…)

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Belo Monte. Boom populacional, desemprego, tráfico e exploração sexual. Entrevista especial com Assis Oliveira

Patricia Fachin – IHU On-Line

Os processos migratórios gerados por conta da construção da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará, como a “realocação das famílias nas áreas atingidas pelo alagamento decorrente do lago da hidrelétrica” e a “migração da população que trabalhou diretamente no empreendimento a partir de setembro de 2015”, algo em torno de 15.680 trabalhadores, “geraram um impacto profundo e problemático nas relações de convivência social, na geração de renda, na circulação de riquezas e, entre outras coisas, nas próprias dinâmicas de produção da violência social”, diz Assis Oliveira, professor da Universidade Federal do Pará – UFPA, à IHU On-Line. (mais…)

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