Por Ferdinando Marcos, da UFMG, no Miniver
A conclusão é de Eugênio Diniz, da Fundacentro, o maior centro de pesquisa da América Latina na área de Segurança e Saúde no Trabalho. Para ele, sempre houve uma rede de fatores de risco envolvendo o rompimento da barragem, o que precisa servir de lição para outras empresas. Diniz afirmou haver uma série de “fatores organizacionais patogênicos” apresentados em vários outros desastres industriais ocorridos em todo o mundo: as pressões excessivas por produção, a falta ou ineficácia do Retorno de Experiência (comunicação entre gestores e operadores), insuficiência da cultura de segurança, fragilidade de organismos de controle e ausência de atualização contínua dos dados de risco. Para Eugênio, muitos desses problemas foram registrados na história da Samarco. (mais…)