O antropólogo do STF: o Gilmar está pra peixe? por José Ribamar Bessa Freire

No Taqui Pra Ti

Malgrado meu desejo / De declarar-te irmão / E contigo fruir /Alegrias fraternas
Só tenho para dar-te / Em turvo condomínio / O pesadelo urbano / De fornos e fúrias.
(Carlos Drummond de Andrade – Kreen-Akorore, 1977)

Com os olhos rútilos e com a boca de arapapá espumando palavras em esguichos crepusculares, o ministro Gilmar Mendes proferiu seu voto na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) da última quarta (16), na qual deu uma senhora aula de antropologia. Revelou os procedimentos que usa para entender os índios e que enriquecem a abreugrafia – método etnográfico criado por uma colega sua. Definiu critérios de indianidade. Questionou a etnogênese. Pontificou sobre demarcação de terras indígenas e lembrou sua infância em Diamantino (MT) quando jogava futebol com os Pareci. (mais…)

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Anamatra: decisão sobre amianto beneficia toda a sociedade

Vice-presidenta da entidade diz que proibição do mineral aliviará sistema público de saúde

Por Vitor Nuzzi, da RBA

São Paulo – Para a vice-presidenta da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia Porto, uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de banir o amianto será positiva não apenas para os trabalhadores do setor, mas para toda a sociedade, ajudando a desafogar o sistema público de saúde e por demonstrar que se trata de um tema que requer “proteção integral do Estado”. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira (23). (mais…)

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Suspensão de negociações de acordo com Cunha mais parece birra, por Janio de Freitas

Na Folha

A suspensão, pelos procuradores da Lava Jato, das negociações para a delação premiada de Eduardo Cunha tem versões demais. No que mais interessa, nenhuma tem importância. A suspensão, sim, contém ameaças variadas à necessária verificação de ganhos ilícitos, de uma parte, e vantagens empresariais, de outra, em setores apenas sobrevoados ou nem considerados até agora nas delações e alegadas investigações. (mais…)

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‘Tudo caminha para desaparecer’: Como salvar o Rio das Velhas?

Ao longo de seus 850 quilômetros de extensão, o Rio das Velhas se encontra em estado de penúria. Situação que se repete em outras regiões de Minas, onde córregos, ribeirões e riachos estão secos ou secando

Por Gustavo Werneck, no Estado de Minas

Todos os dias, ao olhar para o Rio das Velhas, o aposentado Marcos Antônio Diniz tem dois sentimentos: tristeza, pela transformação de um afluente do Rio São Francisco em canal de esgoto, imundo e gosmento; e agonia, pela possibilidade de, no futuro, a água secar completamente e deixar à míngua milhões de pessoas que precisam dela para matar a sede, molhar as lavouras ou simplesmente contemplar o recurso natural de 850 quilômetros de extensão. “Acabou-se tudo. O Rio Vermelho, que deságua no Velhas, já está seco. É uma pena, tudo caminha a passos largos para desaparecer”, diz o morador da comunidade de Pinhões, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). (mais…)

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