Canções Escravas e Racismo nas Américas

 O vídeo abaixo divulga o livre “Da senzala ao palco: Canções escravas e racismo nas Américas, 1870-1930”, de Martha Abreu, cujo lançamento foi adiado para o dia 29 de novembro, no IFCH-Unicamp

Por Históri@ Illustrada

Este vídeo trata das expressões musicais criadas por descendentes de africanos escravizados no Brasil e nos Estados Unidos, entre o final do século XIX e o início do século XX. Seu conteúdo está baseado no livro digital “Da senzala ao palco: canções escravas e racismo nas Américas, 1870-1930”, da historiadora Martha Abreu e publicado pela Editora da Unicamp.

O vídeo coloca em evidência a variedade dessa produção, o protagonismo dos músicos negros e sua entrada nos circuitos musicais e artísticos do período, em meio à construção de estereótipos racistas. Entre os músicos negros de projeção, destacam-se Bert Williams e Eduardo das Neves, cujas trajetórias são exemplo do modo como esses artistas, com ironia e humor, desafiaram a inferiorização que lhes era imposta e incluíram-se nas sociedades americanas após a Abolição da escravidão, tornando-se famosos no mercado das partituras, na indústria fonográfica e no mundo dos espetáculos teatrais.

O livro e o vídeo fazem parte da coleção Históri@Illustrada, vinculada ao Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (Cecult) da Unicamp. A coleção é composta exclusivamente por e-books amplamente ilustrados com imagens e fonogramas, escritos por conhecidos especialistas da área especialmente para formato digital (ePub 2 e Pub3).

O livro estará disponível para aquisição no site www.editoraunicamp.com.br, assim como os demais volumes da coleção HIstóri@ Illustrada. Versões desse vídeo com legendas em português e em inglês podem ser obtidas gratuitamente na página do Cecult.

Clementina de Jesus. Foto: Hipólito Pereira

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