De um lado o ambientalismo sufraga a urgência de um “novo modelo”, do outro a dura crueza do balanço de pagamentos e da geração de divisas impõem a expansão do velho modelo primário-exportador
Por José Raimundo Trindade, em A Terra é Redonda
O capitalismo constitui uma forma econômica de acumulação em escala espacial crescente, sendo que a Amazônia constitui um espaço de fronteira de exploração capitalista, um território de expansão central a expansão capitalista brasileira no século XXI, uma reserva neoextrativista de recursos naturais, com efeitos em sua ocupação, espaço, uso rentista da terra, valor, relações de trabalho e destruição socioambiental, pois o desenvolvimento econômico capitalista não se expressa por uma relação de ganhos universais, ao contrário, o capitalismo expressa a apropriação violenta e desregrada do planeta. (mais…)