Luta pela terra, violência no campo e duração razoável do processo. Por Julio José Araujo Junior e Matheus de Andrade Bueno

Na ANPR

O dia 17 de abril retrata o “Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária”, instituído pela Lei 10.469/2002 em alusão ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996. Na ocasião, 19 trabalhadores sem-terra foram assassinados por policiais militares no Pará após o bloqueio de uma rodovia. (mais…)

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Indígenas Zoró denunciam aumento de ameaças com chegada de garimpeiros

Licença autorizou entrada de não indígenas em janeiro deste ano

Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

Lideranças indígenas zoró denunciam o aumento de ameaças e violências em seu território, localizado próximo ao município de Rondolândia (MT). As agressões teriam se intensificado desde que a Agência Nacional de Mineração (ANM) autorizou a entrada de garimpeiros no local, em janeiro deste ano. Os indígenas já sofriam com a exploração de madeira ilegal e, agora, veem o aumento do número de não indígenas à procura de ouro e diamante como um novo desafio a ser enfrentado. (mais…)

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México processa empresas de armas nos Estados Unidos por tráfico

Governo mexicano se prepara para disputa judicial histórica para responsabilizar indústria armamentista

Por Por Anne Vigna, Agência Pública

Nos últimos três anos, o governo do México tem seguido uma estratégia de levar à Justiça a indústria de armas americana. Agora, o judiciário dos Estados Unidos autorizou um país a processar esse setor pelo seu papel no tráfico internacional de armas – e para exigir reparações. (mais…)

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Na Guatemala, indígenas barram movimento golpista enquanto lutam por reparação

Massacrados por militares no passado, grupos protestaram contra tentativa de invalidar eleições

Por  Lucas Berti, Maurício Brum, Agência Pública

Em fevereiro, um julgamento histórico ocorreu na Guatemala, país da América Central onde cerca de 44% dos quase 15 milhões de habitantes se identificam como indígenas. Um tribunal na capital condenou a sete anos e dez meses de prisão seis militares envolvidos no massacre de cinco civis indígenas da etnia maia k’iche, alvejados em 2012 enquanto protestavam por melhorias sociais em uma rodovia, na região oeste do país. (mais…)

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Prefeitura de Campinas usa decreto de forma irregular para fazer despejo violento contra o MST

Polícia Militar utilizou gás de pimenta e disparou tiros com balas de borracha contra famílias do movimento

Caroline Oliveira e Gabriela Moncau, Brasil de Fato

A Guarda Municipal de Campinas (GCM) realizou uma ação de despejo sem ordem judicial, na manhã desta segunda-feira (15), de uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Campinas, no interior de São Paulo. (mais…)

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Famílias de assentamento legalizado pelo Incra são intimidadas pela PM em Campos dos Goytacazes

MST denuncia que as famílias estão sendo intimidadas com bloqueadores de sinal de celular e abordagens violentas

Redação Brasil de Fato

Em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, cerca de 10 viaturas do 8º BPM cercaram o assentamento Josué de Castro, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) às margens da BR-101 Norte, na manhã desta segunda-feira (15). O movimento denuncia que as famílias assentadas estão sendo intimidadas pelo uso de drones e bloqueadores de sinal de celular, além de abordagens violentas. O assentamento foi oficialmente regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2007. (mais…)

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Empresa de Lira é condenada a indenizar empregado que diz ter trabalhado 4 anos sem folga

Ex-funcionário da D’Lira Agropecuária alega que por 4 anos trabalhou “de segunda a domingo”; empresa recorreu

Por Alice Maciel,  Agência Pública

A empresa do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PL-AL) foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$154,2 mil a um ex-funcionário que cuidava dos cavalos do parlamentar no parque e haras Arthur Filho, onde Lira promove vaquejadas, em Pilar (AL). Ronaldo* relatou no processo ter trabalhado durante quatro anos na D’Lira Agropecuária e Eventos, sem carteira assinada e sem nunca ter tirado folga ou férias. Ele afirma ainda que trabalhava todos os dias da semana, “das 05h30m às 18h, com uma hora de intervalo para descanso e refeição”. (mais…)

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