Morto há 30 anos, militar negou-se a cumprir ordens para executar operação em 1968 que deixaria pelo menos 10 mil mortos no Rio de Janeiro, entre eles o cardeal d. Helder Câmara e o ex-presidente JK
por Edison Veiga, em DW
“Não, não concordo. E, enquanto eu estiver vivo, isso não acontecerá.” Estas teriam sido as frases ditas pelo capitão-paraquedista Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, conhecido como Sérgio Macaco, a seu superior, o brigadeiro João Paulo Burnier em 12 de junho de 1968. Na mesa de Burnier estava um ousado plano que deixaria pelo menos 10 mil mortos no Rio – e a culpa seria atribuída “aos comunistas”. (mais…)