Atakarejo terá que pagar R$ 20 milhões por morte de jovens que furtaram carne em Salvador (BA)

Salvador – Quase dois anos e meio após o assassinato de dois jovens negros que furtaram carne dentro de uma das unidades do supermercado Atakarejo, em Salvador (BA), a rede de atacado vai pagar R$ 20 milhões de indenização por dano moral coletivo e terá que adotar diversas medidas de combate ao racismo. Um acordo judicial entre a Defensoria Pública da União (DPU), diversas instituições e entidades negras foi firmado com a empresa Atakarejo e homologado nessa segunda-feira (18). (mais…)

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Primeira reitora negra toma posse na UFRB, universidade na Bahia com 81% dos estudantes negros

Georgina Gonçalves foi eleita reitora da UFRB em 2019 e não empossada pelo então presidente Jair Bolsonaro

Por Gabriela Amorim, no Brasil de Fato | Itaparica (BA)

Nesta quinta-feira (14), aconteceu a cerimônia de transmissão de cargo para a nova reitora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), professora Georgina Gonçalves.

A professora Gina Gonçalves tomou posse oficialmente em 30 de agosto, em cerimônia celebrada em Brasília. Ela é graduada em Serviço Social pela Universidade Católica do Salvador, mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia e doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Paris VIII. É professora associada do Centro de Artes, Humanidade e Letras (CAHL) da UFRB. Ela foi vice-reitora da universidade de 2015-2019. E em 2019, foi eleita reitora da UFRB e não empossada pelo então presidente Jair Bolsonaro. (mais…)

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São Paulo usa receita para manter o racismo de vento em popa. Por Ynaê Lopes dos Santos

Governo paulista deu exemplo de como perpetuar o racismo. Por um lado, precariza-se a educação dos pobres e negros abrindo mão dos livros didáticos impressos. Por outro, reprime-se violentamente a mesma população

em DW

No Brasil, o livro didático é o principal, quando não o único livro ao qual a maior parte das crianças tem acesso. Essa é uma realidade amplamente conhecida e estudada. De tal modo que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), promovido pelo Ministério da Educação (MEC), é uma política pública de alcance material e simbólico absurdamente significativo. Nos rincões e regiões periféricas do Brasil, onde água encanada ainda é artigo de luxo, o livro é um objeto tão valioso que pode não ter sentido algum. (mais…)

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O Junho Negro que conecta periferias do mundo

Dicionário Marielle Franco aborda uma articulação de mães em busca de justiça para seus filhos assassinados nas favelas. Elas denunciam a militarização dos territórios – e somam-se às lutas de outros povos contra o apartheid no Sul global

por Gizele Martins, em Outras Palavras

Há mais de 100 anos, surgiram as favelas no Rio de Janeiro. Historicamente, elas sofrem com a estigmatização, com a falta de direitos básicos, com o crescente aumento da violência policial e com o racismo cotidiano. Desde sempre esses grupos que sobrevivem nas favelas e periferias do Rio se mobilizam em luta por melhorias internas, eles buscam direitos, políticas públicas e visibilidade para os projetos desenvolvidos em seus devidos territórios favelados e periféricos. (mais…)

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É preciso “empretecer” os espaços de prestígio na sociedade. Por Louise Adélia Gama da Silva

Eu, pessoa negra num ambiente predominantemente branco que é a universidade, percebi o quanto a representatividade importa. Negar a criação de espaços seguros para nós é uma forma de nos recolonizar diariamente

DW

Ingressei no curso de Letras na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) por meio do sistema de cotas. Concorrer nessa modalidade sempre foi uma questão muito bem resolvida para mim, pois compreendia que era uma questão de reparo histórico e que isso não tirava o mérito das minhas conquistas. No entanto, ter consciência disso nunca me isentou de passar por situações desconfortáveis nos espaços que ocupo. (mais…)

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