Continuar Buscando e Acreditando Que é Possível um Outro Mundo, Apesar de Tudo. Por Cândido Grzybowski

Em Sentidos e Rumos

E o genocídio de Israel na Palestina continua, com conivência dos donos do mundo! E eles ainda tem a ousadia de falar que se trata de uma guerra de civilização contra o terrorismo, contra a barbárie. A grande maioria da humanidade não tem conseguido impedir tal atrocidade contra famílias, crianças e idosos palestinos que simplesmente querem viver e deixar viver. No momento, são eles que estão no alvo das bombas. Mas, nunca podemos esquecer que tal ameaça paira como uma condenação sobe as grandes maiorias do mundo, em sua vibrante e vital diversidade de povos, culturas e territórios. O sistema dominante no mundo se fez pela colonização e se perpetua pela subjugação, discriminação, exploração e morte a serviço de poucos. Até quando? (mais…)

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Capitalismo desvaloriza o trabalho de cuidado feito pela mulher, avalia pesquisadora

No Pauta Pública, Maria Bethânia Ávila avalia que tema do Enem deste ano pode gerar debates sobre desigualdade de gênero

Por Andrea DiP, Mariama Correia, Ricardo Terto, Agência Pública

O tema da redação deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) trouxe uma problemática muito presente na sociedade brasileira, porém pouco discutida: a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil. Essas, que por sua vez, representaram 60% dos participantes do exame, segundo balanço do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (mais…)

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“Bioeconomia é só um ajuste ao gosto do capitalismo”

Em entrevista, Ailton Krenak, escritor indígena recém-eleito para ABL, afirma que propostas de enfrentamento da crise climática precisam repensar o capitalismo. ” A lógica do capitalismo é devorar o planeta.”

João Pedro Soares, Deutsche Welle

No dia 5 de outubro, Ailton Krenak se tornou o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL). A cerimônia de posse está prevista para abril de 2024. “Chega a ser uma contradição”, diz, ao lembrar o desprezo imposto às línguas indígenas pela colonização. (mais…)

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A necessária e inadiável transição: como fazer? Por Candido Grzybowski

Em Sentidos e Rumos

Os sinais da mudança climática estão deixando de ser alertas de comitês científicos especializados, nem sempre ouvidos e devidamente considerados. Eles estão se tornando fenômenos presentes no nosso cotidiano. Os eventos climáticos destrutivos de vidas e territórios concretos vem se multiplicando e se espalhando pelo mundo. São algo vivido como tragédia por muitos no acontecer, sem aviso prévio, provocando mortes e ameaçando as condições de vida de todos nos territórios afetados. As imagens dos desastres e perdas pelas famílias atingidas se difundem instantaneamente, via imagens televisivas e redes sociais, impactando até os descrentes. (mais…)

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Teses sobre o decrescimento. Por Michae Löwy

Sem ilusões sobre um “capitalismo limpo”, é preciso tentar ganhar tempo, e impor, aos poderes constituídos, algumas medidas elementares de decrescimento

Em A Terra é Redonda 

1.

A crise ecológica já é a questão social e política mais importante do século 21, e se tornará ainda mais importante nos próximos meses e anos. O futuro do planeta e, por conseguinte, da humanidade, será decidido nas próximas décadas. Como explica o IPCC, se a temperatura média ultrapassar a do período pré-industrial em 1,5°, há o risco de desencadear-se um processo de mudanças climáticas irreversível e catastrófico. Quais seriam as consequências disso? (mais…)

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A ‘ditadura escrachada’ do capital e do mercado que ele domina. Por Jacques Alfonsin

Vivemos sob um Estado dominado por uma ditadura socioeconômica que só reconhece Estado de direito e democracia privatizados pelo capital

No Sul21

Em artigo publicado na Zero Hora de 5 deste julho, sob o título de “A ditadura escrachada”, a presidente do Instituto de Estudos empresariais faz algumas afirmações que, por respeito a história e a realidade atual do Brasil, merecem questionamento. A primeira é a de que a paz somente será possível, diferentemente do que cantava John Lennon, pelo respeito devido à propriedade privada e a à liberdade. A segunda, de que serviria de exemplo contrário disso, os países que são comunistas. A terceira, a de que outro modelo de economia e política que relativize a democracia e o Estado de direito constitui-se em verdadeiro deboche. (mais…)

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O neoliberalismo e a atualidade de Marx. Entrevista com David Harvey

Em entrevista recente ao Mediapart, David Harvey comenta a mercantilização da vida, a violência do neoliberalismo, o populismo e a atualidade de Marx.

Por Mathieu Dejean e Romaric Godin, no Blog da Boitempo

David Harvey é uma das figuras mais importantes do marxismo contemporâneo. De passagem por Paris, reuniu-se com Jean-Luc Mélenchon no dia 12 de abril, a convite do Instituto La Boétie. Grande crítico do capitalismo e incansável intérprete do pensamento de Karl Marx, geógrafo e pensador acerca dos efeitos concretos do capital na sociedade, este britânico de 88 anos sempre fora um observador atento da realidade econômica, social e geográfica. (mais…)

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