Para variar, uma notícia boa para os povos indígenas: são tidas como certas mudanças na Sesai

Por Paulo Daniel Moraes, no Combate Racismo Ambiental

Os rumores vindos de Brasília indicam que finalmente irão soprar novos ares na gestão da Saúde Indígena em nível nacional. O responsável pela Secretaria Especial de Saúde Indígena Antonio Alves, que está neste cargo desde 2010 protagonizando a pior gestão já vivida pela saúde indígena ‘na história deste país’, está atravessando o franco processo de fritura que costuma acompanhar as trocas no primeiro ao quinto escalão deste desgoverno. (mais…)

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Governo do RS suspende larvicida Pyriproxyfen depois de estudo que associa produto à microcefalia

 

Pesquisadores argentinos indicam que a má-formação cerebral detectada em bebês que vivem em áreas onde o produto é utilizado “não é coincidência”

Revista Época

O governo do Rio Grande do Sul suspendeu neste sábado (13) o uso em água para consumo humano do larvicida Pyriproxyfen, utilizado para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. O produto é fabricado pela Sumitomo Chemical.

A decisão foi tomada após uma hipótese levantada por pesquisadores argentinos da Physicians in the Crop-Sprayed Towns que suspeitam que a substância pode potencializar a má-formação cerebral causada pelo zika vírus. (mais…)

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Cinco passos para criar um meme e difundir uma mentira pela rede, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Conteúdo anônimo, sem assinatura, segue ganhando força na rede. Não raro, escondem-se sob a justificativa de que estão fugindo de possíveis represálias porque representam grupos perseguidos. Mas uma grande parte permanece nas sombras a fim de produzir munição para uma guerra virtual por corações e mentes que você pode não ver, mas está aí.

A maioria das pessoas nunca checou a informação que consome. Mas, antes, a procedência era de veículos, grandes ou pequenos, tradicionais ou alternativos, que davam a cara para bater, garantindo transparência ao informar quem fazia parte de suas equipes e sua visão de mundo. Esses veículos são bons, honestos e ilibados? Não necessariamente. Mas, ao menos, podem ser questionados judicialmente em caso de propagação de mentiras. (mais…)

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Uma Espanha com medo de bonecos, por José Ribamar Bessa Freire

Españolito que vienes / al mundo te guarde Dios./
una de las dos Españas / ha de helarte el corazón.
Antonio Machado – Proverbios y Cantares

No Taqui Pra Ti

Dois jovens titiriteiros espanhóis contratados pela Prefeitura de Madri encenavam sexta-feira (5), numa praça, A bruxa e dom Cristóbal, quando a polícia interrompeu o espetáculo, confiscou os títeres e prendeu os dois que passaram o carnaval atrás das grades, de onde só sairam condicionalmente na tarde da quarta-feira de cinzas. Estão sendo processados por “enaltecer o terrorismo” através do teatro de bonecos. Desta forma, o Poder Judiciário da Espanha nos faz lembrar o FEBEAPÁ – Festival da Besteira que Assola o País, criado no Brasil pelo humorista Stanislaw Ponte Preta. (mais…)

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“Somos sem-terra, sem-rio e sem-peixe; só nos restou a lona”. A voz das comunidades tradicionais no Relatório da UFES sobre o Rio Doce

Nos dois últimos meses de 2015, a agressão da Samarco (Vale-BHP) a diversos municípios de Minas e Espírito Santo chocou a todas as pessoas de bem.  Mortes de indivíduos e de animais, destruição de histórias de vida, contaminação, desterro. Caminhando águas abaixo até o mar, a lama de rejeitos matava o Rio Doce.

Em algumas (pouquíssimas) universidade, grupos de pesquisa foram coerentes com sua função social(1) e saíram a campo, elaborando relatórios sobre a tragédia criminosa(2). O Organon, da Universidade Federal do Espírito Santo, foi um deles. E teve um cuidado especial: ouvir e divulgar as vozes das vítima diretas desse crime socioambiental, como a que dá título a esta postagem. O texto abaixo é de Cristiana Losekann, professora da UFES e uma das responsáveis pelo Relatório Técnico que pode ser lido AQUI.  (Tania Pacheco).   (mais…)

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A acusação contra Kenarik Bojukian e as ameaças à independência judicial, por Marcelo Semer

Na Justificando

No começo dos anos 90, sob o efeito do sequestro de Abílio Diniz, o Congresso iniciou sua legislação de emergência, com a edição da Lei dos Crimes Hediondos. Estava claro que havia se arrependido da Constituição que mal acabara de promulgar. Uma das medidas da lei era a proibição de progressão de pena aos condenados por crimes hediondos e tráfico de entorpecentes. A expressiva maioria dos juízes aplicou a lei, como entendia ser sua função. Uns poucos magistrados, aí incluídos a juíza Kenarik Boujikian, entenderam que essa proibição de progressão era inconstitucional.

Sua decisão era praticamente isolada, constantemente reformada e não raro ridicularizada. Enquanto isso, o sistema carcerário dobrava de lotação em prazos cada vez mais exíguos e criou-se o enorme problema do encarceramento feminino – em grande parte pela rigidez da pena no tráfico de entorpecentes. (mais…)

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Povo Munduruku ganha quadrinhos sobre resistência contra hidrelétrica

Rádio Yandê

O Greenpeace publicou uma história em quadrinhos sobre luta do povo Munduruku nas margens do rio Tapajós, na quarta edição de sua revista, um HQ com o nome “O jabuti resiste”, roteiro de Julia Zanolli e arte Alexandre de Maio.

No ano passado durante a XI Assembleia Munduruku, na Aldeia Munduruku Dace Watpu, margem do rio Tapajós, próximo do município de Itaituba, no Pará, lideranças e apoiadores da causa se reuniram em defesa do rio Tapajós. (mais…)

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