Flint é apontada como cidade símbolo de ‘racismo ambiental’ nos EUA

AFP/Notícias UOL

Flint, Estados Unidos, 7 Mar 2016 (AFP) – O escândalo da água contaminada com chumbo na cidade de Flint, no estado americano de Michigan teria ocorrido se seus moradores fossem brancos e ricos?

Os aspirantes presidenciais democratas Hillary Clinton e Bernie Sanders fizeram essa delicada pergunta no domingo, quando invocaram este desastre ambiental para criticar a mesquinharia das autoridades de Michigan (norte) ao tomar decisões sobre esta cidade que um dia conheceu a prosperidade da indústria automobilística norte-americana. (mais…)

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É possível combater a direita e dizer adeus ao lulismo

Por Fábio Nassif, no Correio da Cidadania

Não. Este não é um texto que pretende jogar água no moinho da direita brasileira que tenta, com apoio da mídia burguesa, derrotar completamente qualquer perspectiva de transformação social à esquerda.

A intenção principal das palavras a seguir é dialogar com quem, como eu, está impactado com a presença da Polícia Federal na porta da casa de um dos maiores líderes populares que a esquerda brasileira produziu nas últimas décadas. Nesta sexta, Lula foi ouvido pelas autoridades sobre uma investigação de relações promíscuas entre o ex-presidente e empreiteiras. (mais…)

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Xuxa e a fetichização da pobreza

Ao dizer que os três meninos negros no sinal estavam “ralando para conseguir um dindin”, Xuxa não percebe a violência e o racismo da situação

por Djamila Ribeiro, Carta Capital

No dia 5 de março, sábado último, a apresentadora Xuxa postou em sua página do Facebook uma foto de, no mínimo, mau gosto. Na foto, a “rainha dos baixinhos” está dentro de seu carro importado e, do lado de fora, estão três meninos negros, segurando bolas que sugerem o trabalho em algum semáforo, com a seguinte legenda: “Daivison, João e Pedro…meus novos amiguinhos ralando para conseguir um dindin”. De imediato, a foto viralizou (eram mais de 5 mil compartilhamentos até a manhã da segunda) e várias críticas surgiram. (mais…)

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Você se indigna com o político que rouba, mas não com o policial que mata?, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Nunca pensei que fosse começar um texto criticando a ditadura com um aviso. Mas como o nível do debate público ultrapassou o pré-sal de tão baixo e muita gente interpreta um texto antes mesmo de lê-lo, achei por bem informar que repudiar o último período sombrio da nossa história, não significa – de forma dissimulada – criticar todos os que defendem a tese do impeachment ou imputar a eles qualquer gosto pela ditadura. Até porque acredito que a maior parte dos que apoiam essa tese, da mesma forma que a maior parte dos que a repudiam, preferem a democracia e suas instituições. E têm ojeriza à galera dodói da cabeça que sente orgasmos múltiplos ao imaginar o barulho de coturnos militares marchando contra a liberdade e que se infiltra em manifestações para tentar ressignifica-las. (mais…)

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“A mineração é inimiga do povo brasileiro”, afirmam as mulheres Sem Terra

Para as Sem Terra o atual modelo minerador do país precisa ser transformado através da luta e da organização popular.

Do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia, na Página do MST

Durante ocupação realizada neste sábado (5) na companhia Mirabela Mineração do Brasil, as trabalhadoras Sem Terra denunciaram o modelo vigente de exploração mineral, no país afirmando que este “não atende os interesses do povo brasileiro”.  (mais…)

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Atingidas por barragens protestam contra Vale, no Rio de Janeiro

MAB

Na próxima terça feira (08), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e demais movimentos sociais e sindicais estarão realizando um Ato nacional contra a empresa Vale. A atividade terá inicio às 10 horas da manhã em frente ao escritório da Vale na Rua Almirante Guilhem, 378, Leblon, Rio de Janeiro. (mais…)

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2015: o ano que não acabou em Rondônia

Voltamos aos tempos obscuros das lutas no campo, em que acuados pelo poder dos latifundiários, dos coronéis abrasivos, trabalhadores rurais, sem terras e posseiros eram mortos às dezenas. Há mais de uma década não víamos a situação no campo tão conflitiva como agora. “Mas o Brasil modernizou-se, virou potência, no contexto da globalização, integrou-se aos BRICs[1]”, podem alguns perguntar, o que ocorre então com o Brasil rural?

 Por Cristiane Passos[2], na CPT

A Comissão Pastoral da Terra registrou em 2015, ainda em números parciais, um total de 50 assassinatos em conflitos no campo. Desses, 20 foram no estado de Rondônia e 19 no Pará. Foi o maior número de assassinatos já registrado pela CPT em Rondônia, desde 1985, fato que chamou a atenção da Pastoral e de meios de comunicação, entidades e pesquisadores em geral. Foi, também, o maior número registrado no Brasil nos últimos 12 anos. (mais…)

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