Direitos Humanos ‘congelados’ e o Estado autoritário de Michel Temer

*Por Carmela Zigoni, do Inesc, na Adital

No último dia 10 de junho, o Ministro da Justiça Alexandre Moraes publicou a Portaria Nº 611, que “suspende a realização de atos de gestão no âmbito do Ministério da Justiça e Cidadania”, exceto pelos atos relacionados a: I – a operações e atividades da Força Nacional de Segurança Pública; II – às ações de preparação e mobilização para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016; III – ao cumprimento de decisões judiciais; IV – à execução do orçamento impositivo; e V – à gestão da folha de pagamento de pessoa. (mais…)

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Feminismo Negro, o Feminismo do Futuro!

Por Emanuelle Goes e Naiara Leite para o ODARA

Em uma roda de diálogo sobre Feminismo Negro e Juventude tivemos a certeza de estar vivendo um feminismo do futuro, as falas nos embebeceram por ver meninas, adolescentes, jovens negras se afirmando neste lugar de feminista negra. Destacamos aqui duas falas, a de uma jovem negra, de forma afirmativa, que diz: “sou feminista negra, mas não sei explicar, o conceito, a teoria em si, mas sei que vivo. ”  A jovem afirma sua negritude neste lugar de mulher negra é feminismo negro.  Em seguida vem a fala de outra jovem afirmando que o feminismo negro abarca tudo, mas é importante demarcar lugar, visibilizar as identidades, as falas e as subjetividades do ser mulher negra em uma sociedade estrutura pelo racismo, sexismo, machismo e lesbofobia. (mais…)

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Memória e Esperança Foram os Temas da Festa Junina na Vila Autódromo

No Rio On Watch

Assim como várias favelas do Rio, a Vila Autódromo realizou o seu próprio Arraiá. Contrastando com festas juninas tradicionais, a da Vila Autódromo destacou, acima de tudo, mensagens de esperança, memória e resistência.

No dia 25 de junho, cerca de 80 membros da comunidade (moradores atuais e ex-moradores), ativistas locais e apoiadores se reuniram na Vila Autódromo para comemorar anos de resistência e luta pelos seus direitos. A festa teve música, comida e dança. (mais…)

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Ruralistas x indígenas: muito mais que rojões

Fica difícil imaginar de onde poderá vir a imprescindível “vontade política” para acabar com a guerra no Mato Grosso do Sul

Por Spensy Pimentel em El País

Há duas semanas, mais uma vez, os fazendeiros de Mato Grosso do Sul se reuniram, tomaram armas e resolveram fazer justiça com as próprias mãos. Dezenas de camionetes, segundo os relatos dos indígenas, se deslocaram para a Fazenda Yvu, em Caarapó (MS), a fim de expulsar um grupo guarani-kaiowá que, no último domingo (12), havia ocupado o local, reivindicando a conclusão do processo de demarcação da Terra Indígena Dourados-Amambai Peguá I, de 56 mil hectares. O resultado da ação foi desastroso: um indígena morto – o agente de saúde Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza – e seis outros baleados, inclusive um menino de 12 anos, além de diversos feridos e um rastro de destruição. (mais…)

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