Terra Bruta: Milícia legalizada. Empresas autorizadas pela PF fazem segurança de fazendeiros e grileiros (4)

‘Estado’ visita fazenda que virou foco de tensão no Pará e ainda guarda marcas do último tiroteio em casas e cercas

Por André Borges e Leonencio Nossa (textos)
Dida Sampaio e Hélvio Romero (fotos), no Estadão

Uma das mudanças na política do campo na Era Lula e Dilma (PT) foi a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que disponibilizou para a safra 2015/ 2016 R$ 28,9 bilhões. É uma linha de crédito que não existia no tempo do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Além disso, o Executivo deixou oficialmente de criminalizar os movimentos de pequenos agricultores. A lição de barbárie de Eldorado do Carajás, porém, não trouxe mudança real à questão da violência. As polícias deixaram de atuar, sob certa medida, na repressão a ativistas, mas o espaço seria ocupado por milícias contratadas por grileiros. (mais…)

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Terra Bruta: Chuva de Veneno. Avião despeja agrotóxico em famílias de agricultores (3)

Além de intoxicar adultos e crianças, substância matou plantações e árvores nativas; fazendeiro foi preso e liberado após fiança

Por André Borges e Leonencio Nossa (textos)
Dida Sampaio e Hélvio Romero (fotos), no Estadão

O fazendeiro Carlos Raposo, de Nova Guarita, norte de Mato Grosso, contratou uma empresa aérea para lançar agrotóxico nas terras de famílias do Assentamento Raimundo Vieira III, vizinho de sua propriedade. Ele ainda é acusado de intimidações e quebra de cercas. Os assentados cortavam palha de fazer vassoura quando viram um avião amarelo com letras azuis se aproximar no céu, em voo baixo. Pensaram que era uma aeronave da Polícia Federal, que vinha resolver os “problemas”. O avião passou por eles, adiante aumentou a altitude e deu novo rasante. Daí veio um cheiro forte. “É veneno”, gritaram Rudinei Ribeiro, de 36 anos, e a mulher dele, Creuza da Silva Dutra, de 49. O aparelho despejou agrotóxico nos agricultores, nos telhados das casas e nas plantações.

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Terra Bruta: Catingas e Guaxebas. Catingas só respeitam a Polícia Federal (2)

Esquema de invasão de terra pública inclui políticos e fazendeiros

Por André Borges e Leonencio Nossa (textos)
Dida Sampaio e Hélvio Romero (fotos), no Estadão

Uma bandeira do Movimento dos Sem-Terra (MST) foi estendida na entrada da Fazenda União Recanto Cinco Estrelas, uma terra da União em Novo Mundo, Mato Grosso. É um disfarce. Os homens armados que vigiam a área de 9,6 mil hectares, uma área três vezes maior que a do centro da cidade de São Paulo, são milicianos, os chamados catingas, pagos por fazendeiros, advogados, topógrafos e servidores das prefeituras da região para ocupar a fazenda, que estava para virar um assentamento do Incra. (mais…)

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Terra Bruta: Pistolagem, devastação e morte no coração do Brasil (1)

Na defesa da floresta, os extrativistas Éder Chaves Dias e João Coelho tentam impedir a passagem de invasores pelo Vale do Jamari, em Rondônia. Estão marcados para morrer. Como eles, há centenas de outros na lista do crime organizado que avança sobre as terras da União rumo à Amazônia, maior reserva tropical do planeta. Ao mapear a grilagem em sete Estados do Norte e Centro-Oeste do País, o Estado identificou 482 focos ativos de tensão e violência conflagrados sob incentivo dos últimos governos e do Judiciário em 143 municípios, uma realidade descolada das mudanças de poder na política nacional.

Por André Borges e Leonencio Nossa (textos)
Dida Sampaio e Hélvio Romero (fotos), no Estadão (mais…)

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Teste para detectar radioatividade em resíduo de fracking não é seguro

Na Não Fracking Brasil

Um artigo publicado no Environmental Health Perspectives mostra que os testes para detectar radioatividade  nas águas residuais do FRACKING, armazenadas em tanques fechados não são seguros porque não medem os produtos produzidos a partir do rádio, elemento acumulado  junto com a água que atinge a superfície depois da perfuração.  Os índices de radioatividade podem aumentar cinco vezes dentro de 15 dias e continuar a subir ao longo de décadas. (mais…)

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AGU: Independentemente do destino, segurança nacional justifica uso de avião presidencial por Dilma

No Consultor Jurídico

Por razões de segurança nacional, o presidente da República, enquanto for titular do cargo e autoridade máxima da nação, deve usar apenas o avião presidencial para se deslocar. O argumento consta na contestação apresentada pela Advocacia-Geral da União na ação popular que questiona o uso da aeronave da Presidência pela presidente afastada Dilma Rousseff para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois que ele foi levado coercitivamente para depor em março deste ano. (mais…)

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