Por que criticar a abertura das Olimpíadas me torna um pária neste sábado?, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Este autor gosta de esportes (tem até amigos que praticam), não desgosta das Olimpíadas (mas acha um crime ela ter passado por cima de tanta gente pobre para ser realizada), não tem complexo de vira-lata (mas pensa que falta autocrítica ao brasileiro) e não é saudosista (apenas considera muito triste as figuras de linguagem estarem caindo em desuso, enquanto a mesóclise volta à moda). (mais…)

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Escola de agricultura biológica procura fixar jovens indígenas Macuxi de Maturuca, RR

Depois de décadas de luta pela posse da terra, a comunidade macuxi de Maturuca, no Brasil, procura agora dar mais um passo no caminho da autossustentabilidade, através da formação e capacitação técnica das camadas mais jovens

Por Francisco Pedro, em Fátima Missionária

Durante anos, lutaram contra a presença de fazendeiros e garimpeiros na terra que consideravam sua, e contra o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. A luta pela posse da terra foi vencida, com a homologação da área indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, no norte do Brasil. O combate ao alcoolismo também já deu os seus frutos, mas a comunidade sentiu que era preciso fazer mais para fortalecer a autonomia económica de uma zona isolada e exposta às alterações climáticas, e contrariar a tentação dos jovens de procurarem novas formas de vida nas cidades mais próximas. (mais…)

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Fogo atinge Terra Indígena Rio Formoso, na Chapada dos Guimarães, MT

No Só Notícias

Um incêndio em área indígena na região de Tangará da Serra (239 km a médio-norte) mobiliza estrutura do Corpo de Bombeiros de Cuiabá, que deve deslocar uma aeronave para a região, amanhã. Cerca de 20 brigadistas já estão atuando na Terra Indígena Rio Formoso, desde quarta-feira (3). São brigadistas indígenas, que integram o Programa Prevfogo do Ibama, e atuam para controlar o fogo. Região é de difícil acesso. (mais…)

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Cimi presta solidariedade aos Tenetehar/Guajajara pela morte prematura de duas jovens de 15 anos por afogamento

No Cimi

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) se solidariza com o povo Tenetehar/Guajajara da Terra Indígena Pindaré pela morte trágica e prematura de duas jovens indígenas de 15 anos, da aldeia Januária, em razão de afogamento. Os corpos das meninas foram encontrados nesta sexta-feira, 5, pelos próprios indígenas pouco mais de 24 horas depois de ambas desaparecerem num rio que corta o território.

As indígenas estavam sendo preparadas para o Moqueado, em setembro, o ritual de passagem da Menina Moça – momento de grande importância na vida das Tenetehar/Guajajara e esperado por toda a aldeia. Justamente por essa razão a tristeza do povo é ainda mais acentuada, e nesse momento o Cimi oferece toda oração e sentimentos. (mais…)

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A polêmica racista

A gritaria sobre os “comitês raciais” revela a disposição de ignorar o racismo e ridicularizar as tentativas de combatê-lo

Por Ivan Martins, em Brasileiros

A sociedade brasileira não se espanta e não se incomoda com o racismo, mas é capaz de discutir encarniçadamente qualquer iniciativa que tenha por objetivo mitigar suas consequências.

Famílias negras mendigando nos faróis das grandes cidades não provocam indignação, assim como a morte diária de jovens negros nas mãos da polícia ou a total ausência de pessoas negras em ambientes culturais ou econômicos de elite. A exclusão e a criminalização de 53% da população brasileira que se define como negra ou parda parece natural. Faz parte da paisagem brasileira tanto quanto as areias de Copacabana e as baianas do acarajé. (mais…)

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