STF suspende despejo em fazenda onde ataque ruralista deixou 1 indígena morto e 6 feridos

No Campo Grande News

O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a liminar de reintegração de posse da Fazenda Yvú, localizada no município de Caarapó, a 283 km de Campo Grande. Invadida [sic] no dia 13 de junho deste ano, a área foi palco, dois dias depois, de um ataque armado liderado por fazendeiros contra os índios. Seis ficaram feridos e o agente de saúde indígena Clodioudo de Souza, 26, morreu atingido por três disparos. (mais…)

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As desventuras do Super Moro e o Robim Hood de Jundiaí

Por Lucas Ribeiro Prado, no Justificando

Em uma época em que a realidade se confunde com a ficção e fazer uma análise de conjuntura se tornou árdua tarefa para cientistas políticos e economistas, se sobressai o papel do indivíduo na história. Nesse contexto, seres humanos se tornam super-heróis, dignos de histórias em quadrinhos e dois juízes expressam as contradições de uma sociedade caricata.

De um lado temos o Juiz do Trabalho Souto Maior, apelidado por seus críticos de Robim Hood, e tal qual a lenda, paira sobre ele a incógnita se seria um herói ou vilão. Este magistrado tem assumido a bastante tempo uma postura crítica em relação ao modo de produção capitalista, não no sentido de negá-lo, mas sim de reivindicar os fundamentos do Estado de Bem Estar Social como condição indispensável para elevação do patamar civilizatório. (mais…)

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O Inspetor, seu Pau e seu Dilema

Por Fuad Faraj, no Justificando

As gêmeas torres nasceram no espaço euclidiano da prancheta de Oscar Niemeyer. Imponentes e faraônicas, tomaram a forma de cilindros envidraçados que deslumbram os olhos de quem as vê no horizonte e debaixo do céu azul de Brasília. Nasceram no tempo em que abrigavam algo que a sabedoria popular chamou de Engavetadoria-Geral da República, onde trabalhavam, dizia-se, com dedicação e esmero, um Engavetador-Geral e outros tantos Engavetadores discípulos seus. (mais…)

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Rios Voadores: venda de gado era feita por meio de esquema de lavagem de dinheiro (3)

Bois de áreas desmatadas eram vendidos como se tivessem sido criados em fazendas regularizadas

MPF PA

O grupo do pecuarista Antônio José Junqueira Vilela Filho, apontado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pelo Ministério Público Federal (MPF) como o responsável pelo maior desmatamento já ocorrido na Amazônia, vendia o gado criado em áreas desmatadas por meio de esquema de lavagem de dinheiro. (mais…)

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Rios Voadores: maior desmatador da Amazônia monitorava por satélite atuação criminosa do grupo (1)

Inovações também incluíam método que camuflava desmatamento para evitar detecção por satélites oficiais

MPF PA

 O homem acusado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o maior desmatador da Amazônia, Antônio José Junqueira Vilela Filho, utilizou diversas inovações que possibilitaram a devastação de proporções inéditas provocada por ele e seu grupo na região.

Uma dessas novidades foi a possibilidade de monitorar em tempo real, em São Paulo, as queimadas que os seus liderados promoviam em Altamira, no Pará. O monitoramento era feito via satélite, conforme comprovaram interceptações telefônicas citadas pelo MPF em uma das cinco novas ações ajuizadas este mês contra o grupo. (mais…)

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Rios Voadores: ex-gerente do Ibama dava cobertura ao maior desmatador da Amazônia (2)

Além de manter os desmatadores informados sobre fiscalizações, Waldivino Gomes Silva chegou fraudar procedimentos do órgão ambiental para devolver equipamentos ao grupo de AJ Vilela

O grupo acusado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de provocar o maior desmatamento já detectado pelo poder público na Amazônia só conseguiu atuar porque, além de tecnologia de ponta, tinha informação privilegiada fornecida por um integrante do próprio Ibama. (mais…)

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CPI da Funai e Incra quer voltar suas armas contra a Terra Indígena Comexatiba, dos Pataxó

Tania Pacheco

A versão 2 da CPI movida pelos ruralistas contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem como novo alvo a Terra Indígena Comexatiba, dos Pataxó.

Requerimento do deputado João Carlos Bacelar (PR BA) pede que seu reconhecimento e a justiça da homologação sejam postos em debate, sob a justificativa de que a T.I  “além de ameaçar a proteção do Parque Nacional do Descobrimento, declarado como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco e um dos últimos redutos de Mata Atlântica na Bahia, prejudicará a sobrevivência econômica da população que terá quase 2/3 de seu território tomado pela demarcação”.
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