Para eles, um ciclo esgotou-se; está na hora de outro projeto estratégico. Mas é preciso paciência histórica: algo como um Podemos brasileiro não pode surgir a frio
Entrevista a Antonio Martins e Inês Castilho, em Outras Palavras
Cada um vê os outros a partir de sua própria métrica. Os jornais, acostumados à velha política, especulam que Guilherme Boulos não sai dos gabinetes. Articularia uma aliança entre dissidentes do PT e uma ala do PSOL, disse uma nota. Seria candidato à Presidência, garantiu outra. Principal referência do MTST – um movimento social que avança tanto pela rara capacidade de mobilização dos excluídos quanto pela busca ativa de alternativas à crise do país – caberia a Boulos, segundo esta lógica, ocupar o espaço que lhe cabe no mercado das opções eleitorais. (mais…)