O que a luta por justiça na Amazônia equatoriana tem a ver com os movimentos por justiça ambiental e direitos humanos no Brasil? Em artigo, Diana Aguiar, da FASE, responde a essa questão apontando para a impunidade de empresas em todo continente
Por Diana Aguiar¹, na FASE
O crime da Samarco/Vale/BHP na bacia do Rio Doce, que teve seu estopim no rompimento da bacia de rejeitos de mineração em Mariana (MG) em 5 de novembro de 2015, sem lugar a dúvidas, se somou ao rol dos maiores crimes ambientais dos últimos 50 anos, juntando-se aos da Chevron na Amazônia equatoriana, da Shell no território Ogoni, na Nigéria, dentre outros. E, assim como no caso desses outros crimes emblemáticos causados pelas operações de transnacionais, a resolução do caos gerado, a reparação ao meio ambiente e a necessidade de acesso à justiça para os povos atingidos está longe de encontrar um desfecho razoavelmente digno. (mais…)
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