Brasil é incapaz de garantir que produção de café não explora trabalhadores

Por André Campos, para a Repórter Brasil

Trabalho informal, irregularidades no uso de agrotóxicos e até mesmo queixas de pagamento inferior à metade do salário mínimo. Esses foram alguns dos problemas apurados pela Repórter Brasil em fazendas de café que comercializavam sua produção com a chancela de importantes selos de boas práticas. Os casos revelaram limitações e falhas no monitoramento dos cafeicultores que integram o bilionário mercado de cafés sustentáveis – segundo a UTZ, cerca de 20% da produção mundial é hoje verificada por algum padrão voluntário de conduta. (mais…)

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Florestas em terras indígenas podem render trilhões de reais

Produção de água, regulação do clima e até turismo: serviços prestados pela cobertura vegetal têm grande potencial econômico, aponta estudo

Por Nádia Pontes, da Deutsche Welle, na Carta Capital

Entre pesquisadores e economistas há pelo menos um ponto pacífico quando o assunto é preservação da Floresta Amazônica: os benefícios ambientais. A cobertura vegetal é fonte de matéria-prima, de alimento e até de produtos farmacêuticos, além de ajudar a regular o clima. (mais…)

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Nísia Trindade Lima é nomeada presidente da Fiocruz

Na Abrasco

A forte repercussão e o posicionamento de inúmeras associações científicas, entre elas, Abrasco, Abres e Cebes, além de parlamentares, representantes do setor industrial e da sociedade civil em geral, expressos em um abaixo assinado com quase 10 mil assinaturas, fizeram o Palácio do Planalto rever a ideia de não acatar o resultado das eleições internas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como inicialmente pensado. (mais…)

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A paralisia coletiva e o efeito espectador: o caso Genovese e o caso Ruas

Por Nathalia Dammenhain Barutti, no Justificando

No dia 13 de março de 1964, por volta das 3 horas e 15 minutos da madrugada, a gerente de um bar Catherine Susan Genovese, de 28 anos, caminhava para casa no bairro do Queens, em Nova York, quando foi abordada por um homem que a agarrou e esfaqueou. Ela conseguiu gritar e espantar o agressor por alguns minutos e, mesmo ferida, tentou chegar em casa e, quase conseguiu. Mas o agressor a encontrou, a esfaqueou novamente, roubou seu dinheiro, a estuprou e só após tudo isso, finalmente, a deixou para morrer. Depois do seu agressor fugir, Catherine Genovese agonizou e implorou por socorro durante 33 minutos até que a polícia fosse chamada e, então, 2 minutos depois foi socorrida, mas acabou morrendo a caminho do hospital. (mais…)

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Recado de Ano Novo aos minions providos de dois neurônios e raciocínio binário-programável, por Eugênio Aragão

Man kann den Hintern schminken wie man will, es wird kein ordentliches Gesicht daraus”. (A melhor maquiagem não faz da bunda um rosto apresentável.) – Kurt Tucholsky

Por Eugênio José Guilherme de Aragão, no GGN

Inauguramos um novo ano, sem novidade nenhuma. De nada adiantarão os tais votos de São Silvestre, com augúrios de felicidade e de um tempo melhor para nossos entes queridos, se não tivermos capacidade de mudar. Está em nossas mãos o destino deste país e do futuro de nossos filhos e netos, mas precisamos começar a pensar com nossa própria cabeça e abandonar a crença ingênua em noticiários, sejam de que cor forem. (mais…)

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O cidadão de bem, a chacina de Campinas e a morte de Luiz Carlos Ruas

Por Gustavo Freire Barbosa, no Justificando

Na obra “Como conversar com um fascista”, Márcia Tiburi, discorre sobre os efeitos da propaganda do ódio responsável por propagar intolerâncias e, com assustadora naturalidade, afirmar coisas estarrecedoras com alto teor performativo capazes de provocar efeitos, orientar ações e legitimar desumanizações. Tiburi esclarece que a propaganda da qual trata não corresponde ao sentido de campanha publicitária, mas sim da discursividade entranhada nas falas mais comuns e cotidianas, condicionadas por valores que, ao estilo da novilíngua Orwelliana, acabam por restringir o uso emancipatório da própria linguagem. (mais…)

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