Índios não existem para a sociedade, diz advogado dos Povos Indígenas

Por Bruna Souza Cruz, do UOL

Acampados à beira de estradas ou em fundos de fazendas, sem a certeza de que terão acesso às suas terras de origem, indígenas do Mato Grosso do Sul sentem-se desassistidos pelos governos estadual e federal. Muitos deles nem existem perante a sociedade, já que não possuem registro civil. O alerta é do advogado Luiz Henrique Eloy Terena (povo do qual faz parte), assessor jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e nome importante na defesa dos direitos indigenistas. (mais…)

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O massacre dos presos e o melo-merendismo, por José Ribamar Bessa Freire

“Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária“. (K. Marx, 1865)

No Taqui Pra Ti

Mais uma “pérola” do melo-merendismo acaba de ser atirada aos “porcos”, após o massacre de 56 presos, mortos durante a rebelião que eclodiu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, 1º de janeiro, Dia da Fraternidade Universal. O escândalo comoveu o mundo inteiro, até o papa Francisco, em Roma, manifestou sua dor. O governador do Amazonas José Mello Merenda achou a preocupação exagerada, afinal entre os mortos “não tinha nenhum santo. Eram estupradores, matadores”, minimizou o governador em declaração à mídia. (mais…)

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O lobo e os ovos de Hegel, por José Ribamar Bessa Freire

No Taqui Pra Ti

Confesso que este amazonense aqui morre de inveja dos amigos de outros estados do Brasil. É que no Rio, o ex-governador Sérgio Cabral, sua mulher Adriana e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha roubaram dinheiro público, mas passam o réveillon no xilindró. Em Brasília, os ministros Geddel Vieira e Romero Jucá prevaricaram, mas tiveram de renunciar ao cargo. Já no Amazonas, o crime compensa. Desde 1542, quando Orellana matou índios até as recentes denúncias contra o secretário de Fazenda Afonso Lobo, ninguém é preso, ninguém renuncia. Parece até crime cometido pelo PSDB de Minas Gerais. (mais…)

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“Tinha era que matar mais”: Temer escolhe assessores/ministros entre haters da rede?, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

“Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana.”

Na sua opinião, essa declaração sobre os presos mortos no Massacre de Manaus foi dada por:

a) Um hater da internet que, na opinião dos vizinhos, é um ”homem de bem”, ”pai carinhoso”, ”trabalhador exemplar”, ”pagador de impostos”, ”pessoa tranquila”, mas que, na frente do computador, torna-se capaz de matar com as próprias mãos com requintes de crueldade; (mais…)

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Aula Pública com Camila Dias: prisões brasileiras são espaço de exceção, arbitrariedade e violência, diz especialista

Para coordenadora da pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais da UFABC e especialista em segurança pública, proposta de expandir o sistema prisional do país ‘é a mesma coisa que tentar apagar fogo com gasolina’

No Opera Mundi

As prisões brasileiras são espaço de exceção, arbitrariedade e extrema violência. Além da privação da liberdade – prevista na lei – o sistema prisional é reprodutor da barbárie. “Quando discutimos reduzir o crime no Brasil e apresentamos a proposta de expandir o sistema prisional, é a mesma coisa que tentar apagar fogo com gasolina, pois as prisões servem para ampliar a violência”. Esta é análise de Camila Dias, coordenadora da pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais da UFABC, ao discutir As Consequências da Política de Encarceramento em Massa, na Aula Pública Opera Mundi, gravada no fim de 2016 – antes das recentes rebeliões que deixaram dezenas de mortos em Manaus (AM) e Boa Vista (RR). (mais…)

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“Quando a igreja não discute gênero, ela nega direitos humanos”, diz evangélica feminista

Por Marcelle Souza, no UOL

De berço evangélico pentecostal, Valéria Vilhena se incomodou na juventude com as restrições ao corte de cabelo, ao modo de se vestir e de se comportar impostos pela igreja. “Me vi feminista muito cedo”, diz a teóloga, que é mestre em ciências da religião e doutora no programa Educação, História da Cultura e Artes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Ao longo da vida, frequentou diferentes templos cristãos, percebeu outras restrições às mulheres e, sem encontrar o seu lugar, decidiu abandonar a igreja, mas não sua fé. Em 2015, fundou, ao lado de outras mulheres, o EIG (Evangélicas pela Igualdade de Gênero), movimento para discutir temas relacionados à violência contra a mulher e à igualdade de oportunidades nas estruturas religiosas. (mais…)

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Ecuador: Crisis socioambiental, suspensión de derechos y militarización

Servindi

Al menos 20 organizaciones civiles, en su mayoría de América del Sur, se pronunciaron en contra de la vulneración de los derechos territoriales hacia los pueblos indígenas ecuatorianos, como también por la disolución de la organización ecologista y defensora de los derechos de la naturaleza Acción Ecológica.

El pronunciamiento dirigido al Estado ecuatoriano también expresa el rechazo al allanamiento de la sede de la Federación Interprovincial de Centros Shuar (FICSH). Asimismo, exhorta a la instalación de una mesa de diálogo ente el Estado y las organizaciones indígenas. (mais…)

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