Presídios palcos de chacinas têm internos bebendo água de privada, sinal de celular e ameaças de decapitação

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É inevitável entrar no presídio onde 56 pessoas morreram no primeiro dia do ano e não lembrar os vídeos de extrema violência que foram compartilhados em redes sociais na última semana. Gritaria, explosões, tiros e corpos esquartejados e carbonizados amontoados.

A BBC Brasil foi a primeira equipe de jornalismo a entrar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, onde quatro pessoas foram mortas dois dias após a primeira chacina. A visita ocorreu na última terça-feira. (mais…)

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A era Trump e a negação da verdade

Em entrevista, Simon Romero, correspondente do New York Times no Brasil, revê os erros da imprensa americana e disseca o novo governo: “vai ser um ministério basicamente de bilionários, banqueiros e generais”

por Redação A Pública

As eleições americanas levaram o debate sobre a imprensa e as mentiras a um novo patamar. Sites de notícias falsas – “Fake news” – os erros dos jornais, propaganda e manipulação foram temas que marcaram a disputa e prometem rondar o governo do novo presidente dos Estados Unidos. (mais…)

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Nota d@s participantes do Curso de Verão e da Comissão Brasileira de Justiça e Paz sobre os massacres no sistema carcerário

Participantes da 30ª edição do Curso de Verão que acontece na PUC SP, até o dia 14 de janeiro, e tem como tema: “Educar para paz em tempos de injustiças e violência”, por meio de uma nota pública manifestarem repúdio aos massacres acontecido nos presídios de Manaus, AM, e de Boa Vista, RR, no início de janeiro.

“Opomo-nos ao Estado Penal e Policial vigente, à lógica que criminaliza as pessoas negras e pobres e sua política de encarceramento em massa. Boa parte dessas pessoas fica meses encarcerada, sem acusação formal, sem processo legal, sem julgamento ou condenação judicial, são mantidas em situações degradantes e ainda sofrem sevícias, em frontal violação dos artigos 5º. e  9º. da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, afirma a nota. (mais…)

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Com despejos iminentes, indígenas Guarani Kaiowá afirmam que resistirão nas terras tradicionais

Por Renato Santana, da Assessoria de Comunicação – Cimi

Chega a cinco o número de reintegrações de posse envolvendo três áreas tradicionais  Guarani e Kaiowá determinadas pela 2ª Vara da Justiça Federal de Dourados (MS), no final de dezembro. O caso mais urgente, em que a Polícia Federal pode fazer a retirada da comunidade a qualquer momento, é o tekoha – lugar onde se é – Yvu Vera. Na segunda-feira, 9, venceu o prazo para a saída pacífica dos indígenas – entre esta semana e a próxima, a situação se repetirá em Jeroky Guasu e Ñamoy Guavira’y. (mais…)

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O golpe e os dez passos para trás, por Guilherme Boulos

A consumação do impeachment abriu a caixa de Pandora e o atrevimento da casa-grande voltou com força redobrada

No Carta Capital

Na história recente do Brasil, será difícil encontrar um período tão marcado pelo retrocesso como 2016. Num curto espaço de tempo, a democracia e os direitos sociais foram atacados de modo selvagem. Foi o ano em que a relação entre as forças sociais perdeu qualquer equilíbrio, em uma guinada a favor do 1%, sem sistema de freios. (mais…)

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Temer nomeia grileiro para diretoria do INCRA

Da Revista Fórum*

O novo diretor de obtenção de terras do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e presidente do PMDB de Cuiabá, Clóvis Figueiredo Cardoso, foi apontado pelo Ministério Público como parte de um esquema que fraudava a desapropriação de terras. É justamente a área que estará sob comando dele a partir da posse, na 3ª feira (10.jan). A nomeação é assinada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. (mais…)

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Aumento da passagem em SP: Por que os mais pobres pagam o pato?, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

O prefeito João Doria prometeu que não reajustaria a tarifa de ônibus em São Paulo, criando uma saia justa para seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin, que controla metrô, trens e ônibus metropolitanos. A fim de que uma promessa de campanha não fosse quebrada e para não diminuir a receita do metrô (que ficaria mais caro que o ônibus, afastando usuários), manteve-se as tarifas básicas municipais e estaduais. (mais…)

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