A armadilha Trump

Por Cândido Grzybowski, no Ibase

Começou a era Trump para os EUA e para o mundo inteiro. Que será? Por enquanto, muitas incertezas cercam o novo presidente. Como está à frente da maior potência econômica e militar do mundo, com o dedo no gatilho daquele gigantesco arsenal atômico, a gente fica inquieto. Ainda mais que se trata de alguém mais para truculento do que para diplomata. Considero-o uma verdadeira armadilha nestes tempos de incertezas e muita violência que vivemos, do local ao mundial. (mais…)

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Lei expõe crianças a abuso

A lei de alienação parental, que deputado pretende tornar mais severa, abre brechas para que vítimas de abuso sexual sejam obrigadas a viver com pais suspeitos da agressão

por Tomás Chiaverini para a Agência Pública

Igor* tinha 4 anos quando fez a primeira queixa. Foi em 2013, num domingo à noite, depois de um fim de semana na casa do pai. Ele tinha tomado banho sozinho, tinha comido pizza e, antes de dormir, reclamou para a mãe que ­o “bumbum estava doendo muito”. Iolanda*, que estava separada havia dois anos – período em que mantivera uma relação amistosa com o ex-marido –, examinou o filho e constatou que ele estava realmente machucado. (mais…)

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Paradoxos da política de saneamento básico no Brasil

O atual contexto político trouxe mais riscos a um processo político em defesa do saneamento básico. O desmonte dessa construção, porém, teve início com a aposta nas Parceirias Público Privadas (PPPs)

Por Evanildo Barbosa¹, na Fase

O Brasil passa por uma crise democrática que afeta diversas áreas sociais e direitos conquistados ao longo das três últimas décadas. O saneamento básico, sempre deixado de lado por governos em diferentes níveis, poucos anos antes do impedimento da presidenta Dilma Rousseff, parecia começar a obter avanços, ainda que cercado por contradições. Em 2013, a aprovação do Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB)² foi vista como resultado de muitas lutas e reivindicações para possibilitar mais saúde e qualidade de vida para as atuais e as futuras gerações. Na época, a FASE atuava como membro do Conselho Nacional das Cidades (ConCidades), onde a questão fora debatida. Recentemente, diante das inúmeras preocupações em relação aos rumos que as políticas urbanas estavam tomando, nossa organização renunciou o mandato no Conselho. (mais…)

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Parecer Técnico da Sesai de Campo Grande também recusa ‘reforma’ feita pela Prefeitura de Dourados em Posto de Saúde

Tania Pacheco

O desrespeito ao direito dos povos indígenas à saúde continua a ser um dos maiores motivos de protesto e de denúncia. Saiu Funasa, veio Sesai, quase nos empurraram guela abaixo um ‘instituto’, e a questão continua a ser motivo de vergonha nacional, repetindo até mesmo casos de morte infantil por desnutrição.

Na primeira semana deste ano, a Prefeitura de Dourados tentou fazer a entrega das obras de “reforma e ampliação” do Posto de Saúde da Aldeia Jaguapiru. Foi rechaçada por quatro representantes do Conselho Distrital de Saúde Indígena, um dos quais, o Técnico de Enfermagem Léoson M. Silva, também presidente do Condisi local, escreveu na sua página em rede social: (mais…)

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O governo Temer quer inviabilizar as terras indígenas?

Aprovação, revogação e substituição de portaria do Ministério da Justiça levanta dúvidas sobre a legitimidade da atual administração

por Erika Yamada — CartaCapital

Depois das críticas do Ministério Público Federal e da Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério da Justiça revogou na sexta-feira 20 a Portaria MJ 68/2017 ao publicar a Portaria MJ 80/2017. O atribulado e inconsulto processo de aprovação, revogação e substituição da medida que visa alterar o processo de demarcação de terras indígenas, elogiado por Michel Temer, é por si só violador de direitos. Ele demonstra a dificuldade do governo brasileiro em dialogar com os povos indígenas e respeitar outros modos de vida.   (mais…)

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Universidade do Estado do Rio pede socorro em meio à grave crise

A UERJ, referência no Estado, e seu reitor acusam Governo de “forçar” seu fechamento. Cerca de 9.000 alunos carentes começam suas aulas sem bolsas

Por María Martín, no El País

De licença médica e sofrendo as dores das complicações de uma cirurgia, o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ruy Garcia Marques, pegou seu computador e digitou um pedido de socorro: “Forçar o fechamento da UERJ é não pensar no futuro de nosso Estado e de nosso país”. A mensagem, convertida em uma carta dolorosa, foi enviada oficialmente ao Governo do Rio há cerca de duas semanas e, depois, à imprensa escancarando uma das piores crises nos quase 70 anos de história da instituição. A UERJ, 11ª colocada em qualidade entre as 195 universidades brasileiras e a 20ª da América Latina, segundo o ranking da revista britânica Times Higher Education de 2016, sangra. Falta dinheiro até para comprar a ração dos ratos de laboratório. (mais…)

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