Sobre ser mulher nesse mundo

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Assisti dia desses um filme indiano chamado Sairat. Dolorosa representação parcial de um país que ainda trata a mulher como uma coisa, unicamente para ser usada pelos homens, seja como mercadoria de troca ou como objeto sexual. O filme é novo, mas aponta para a quase impenetrável lógica das castas ainda em vigor. Quem nasce pobre só pode conviver com os pobres e quem nasce rico, com os ricos. Podem até usar alguns espaços em comum, como é o caso da universidade, espaço no qual começa o drama de um jovem casal. Mas, isso não significa que possam se misturar.  (mais…)

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Portela emociona com alegoria que retrata tragédia de Mariana

Carnavalesco

O que era doce virou lama. A tragédia de Mariana, cidade mineira, foi muito bem retratada pela Portela na quarta alegoria “Um Rio que era Doce” da Portela. O carro era totalmente em barro e trazia esculturas de pescadores em pranto, sendo um maior em destaque no meio. O ator Alexandre Maguolo foi veio no centro deste destaque interpretando a dor dos pescadores, que não podem mais viver do rio que morreu. (mais…)

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Afinal, a floresta amazônica foi “plantada” por povos indígenas há milhares de anos

A floresta amazônica é formada por árvores que foram cultivadas por povos indígenas há milhares de anos, sendo as florestas “intocadas” e remotas o resultado das plantações pré-colombianas, segundo um estudo hoje divulgado

Sapo24

“Algumas das espécies de árvores que são hoje abundantes na floresta amazônica, como o cacau, o açaí ou a castanha do brasil, provavelmente são comuns porque foram plantadas por pessoas que viviam na região antes da chegada dos colonizadores europeus”, afirmou Nigel Pitman, do museu de Chicago, Estados Unidos, e coautor do estudo. (mais…)

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Degradação da natureza e agravamento da pobreza são frutos do sistema de produção, de consumo e de especulação que impera. Entrevista especial com Ivo Poletto

João Vitor Santos – IHU On-Line

Biomas brasileiros e a defesa da vida é o tema da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano. Não é a primeira vez que a dimensão socioambiental da vida é abordada, lembra o filósofo e cientista social Ivo Poletto. Em 2007, a temática foi Fraternidade e Amazônia; em 2011, a temática enfrentou as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. (mais…)

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A un año del asesinato de Berta Cáceres: una impunidad campante

El 2 de marzo se cumple un año del asesinato impune de la lideresa del pueblo Lenca Berta Cáceres. En esta fecha se han convocado a marchas y protestas frente a las legaciones diplomáticas de Honduras en las capitales de Centroamérica, así como en Canadá y en varias capitales europeas

Por Nicolás Boeglin* – Pressenza / Servindi

A un año de conmemorarse la muerte de la líder indígena hondureña Berta Cáceres, las ONG hondureñas e internacionales reclaman que se haga justicia y que se ponga fin a la impunidad rampante que rodea este asesinato (véase nota de prensa).

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Haagen-Danz, Temer e o país do agronegócio

Psicopolítica dos Alimentos: o poder da indústria na definição do que comemos – seja um pote de sorvete ou um copo de cerveja transgênica

Por Juliana Dias* – Outras Palavras

A marca Häagen-Dazs foi criada pelo imigrante polonês Reuben Mattus em de New York, em 1961. A embalagem trazia um mapa da Dinamarca e o nome das cidades de Copenhagen e Oslo, sugerindo que o sorvete de origem escandinava. Na verdade, Häagen-Dazs não quer dizer grande coisa em línguas nórdicas, porém, o visionário criador da marca utilizou uma estratégia de marketing chamada foreign branding com a finalidade de aproveitar o valor que os consumidores costumam dar a produtos que parecem estrangeiros. O nome permitia criar histórias sobre as origens do produto. A estratégia de posicionamento da marca foi clara para o seu criador desde o início: o segmento de luxo. O senhor Mattus estava convencido de que o consumidor pagaria mais pelo prazer de comer um sorvete premium, “estrangeiro”, feito com ingredientes de primeira. Na época, a Dinamarca era reconhecida pela alta qualidade de seus produtos lácteos e os países escandinavos tinham uma imagem positiva nos Estados Unidos. (mais…)

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