Indígenas foram os primeiros a alterar o ecossistema da Amazônia

Plantas domesticadas pelas civilizações pré-colombianas ainda são as mais dominantes na floresta

Por Joana Oliveira, em El País

Muito antes de os europeus desembarcarem nas costas da América, em 1492, os povos indígenas tinham mudado a paisagem da Amazônia ao longo de milhares de anos. E os efeitos de suas atividades definem as características atuais da floresta. Uma pesquisa realizada por Carolina Levis, especialista em ecologia do Instituto Nacional da Amazônia (Brasil), e publicada nesta quinta-feira na revista Science, demonstra que as espécies vegetais domesticadas pelas civilizações pré-colombianas são as mais dominantes. (mais…)

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Na ONU, ONGs denunciam blindagem à tortura no Brasil; embaixadora responde

No UOL

Três organizações não governamentais denunciaram nesta sexta-feira (3) na ONU (Organização das Nações Unidas) o comportamento de juízes e promotores de Justiça que dificultam as investigações de casos de tortura e maus-tratos no Brasil. A embaixadora do país na ONU, Maria Nazareth Farani Azevêdo, pediu direito de resposta e afirmou que o governo federal está ciente da “natureza e do escopo dos desafios no sistema de Justiça criminal e no sistema prisional”, mas que as mudanças demandam tempo. (mais…)

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Pedro: do Massacre do Pinheirinho, maior ocupação da América Latina, à universidade

Pedro, de 20 anos, sobreviveu ao drama da desocupação do Pinheirinho e chegou a pedir dinheiro no semáforo para estudar. Acaba de ser aprovado em quatro universidades públicas.

Por Nadia Pontes, na DW

Em vez dos móveis convencionais, a sala da casa onde Pedro Cerqueira, 20 anos, mora desde o último Natal com os avós abriga um freezer e uma mesa tomada por guloseimas. A pequena mercearia foi improvisada por um motivo inédito na família: juntar dinheiro para o começo da vida universitária do jovem.

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Indígenas Proto-Jê: Agricultores e sedentários

Por Marcos Pivetta, na Revista de Pesquisas Fapesp

Novos estudos arqueológicos têm colocado à prova a visão tradicional sobre os povos indígenas do tronco linguístico Jê que habitaram entre o sul de São Paulo e o norte do Rio Grande do Sul na primeira metade do milênio passado. Escavações recentes feitas em sítios do planalto de Santa Catarina indicam que esses grupos, dos quais descendem os índios das atuais etnias Kaingang e Laklãnõ/Xokleng, eram mais do que caçadores-coletores que levavam uma vida nômade, sem local de moradia fixa e hierarquia social definida. (mais…)

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Anistia Internacional lança Relatório sobre o Estado dos Direitos Humanos 2016/2017

Por Emilia Sens, na Rio On Watch

A cada ano, a Anistia Internacional divulga um relatório sobre o estado dos direitos humanos em 169 países e territórios. Em 22 de fevereiro, no Cine Odeon, na Cinelândia, no Centro do Rio, a organização marcou o lançamento do relatório com uma mesa de debates sobre direitos humanos, justiça e violência nas Américas, conduzido por mulheres negras de diferentes países. Jurema Werneck, nova diretora executiva da Anistia Internacional Brasil; Djamila Ribeiro, mestre em Filosofia Política pela UNIFESP; Vilma Reis. socióloga e ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia; Marion Gray-Hopkins, cujo filho foi assassinado pela polícia nos Estados Unidos; e Shackelia Jackson, que teve o irmão assassinado pela polícia na Jamaica, conduziram o debate de terça-feira. (mais…)

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Dom Mol: A guinada conservadora ameaça os pobres

Por Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, no Nesp

Os brasileiros precisamos ter a consciência da gravidade do momento político, social, econômico e moral que vivemos nos últimos meses. No difícil ano de 2016, o país viu-se diante de projetos e decisões congressuais – alguns já implementados – que claramente trarão em curto e médio prazos consequências graves para os trabalhadores e os pobres. O rotundo silêncio do presente contrasta, inexplicavelmente, com o rotundo barulho do ontem. (mais…)

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Un tributo a la mujer indígena de México, de América y del mundo

Por Marcos Matías Alonso, em Servindi

La historia de los pueblos indígenas está repleta de un memorial interminable de agravios, insolencias y vejaciones de todo tipo. Las llagas de nuestra historia contienen dolor y heridas que no cicatrizan por competo. Más de cinco siglos y los pueblos indígenas han sido capaces de resistir múltiples agresiones. En pleno siglo XXI, la violencia brutal, la exclusión social y la discriminación racial, política y económica, no han sido extirpados de nuestra sociedad. A pesar de que en nuestro país, la práctica de algunas de estas calamidades están tipificadas como delitos sujetos a sanciones, su presencia es maldición indeseable y una amenaza que gravita sobre nuestros pueblos. (mais…)

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