O ex-PM da Rota Celso Vendramini já defendeu mais de cem policiais acusados de homicídio e atuou em casos como o Carandiru e a Favela Naval, em São Paulo; “o policial não tem esperar o marginal puxar a arma para atirar”, diz
por Andrea Dip, da Agência Pública
As 25 pessoas convocadas para a seleção do júri que iria condenar ou absolver o policial militar Djalma Aparecido do Nascimento Júnior ainda aguardavam o sorteio que definiria os sete jurados definitivos naquela quinta feira, 4 de maio, quando o advogado de defesa do réu apareceu informalmente no plenário. Demoraria cerca de uma hora para o início do julgamento e o silêncio imperava na sala no IV Tribunal do Júri, na Barra Funda, em São Paulo. Ouvia-se no máximo uma reclamação de canto de boca sobre a obrigação de estar ali, e eventuais bufadas solitárias enchiam o ar da sala bege com cadeiras estofadas azuis e luz fluorescente. “Camarão é a mãe, vou logo avisando!”, brada Celso Vendramini em tom de brincadeira, aproximando-se da pequena barreira de madeira que separa o plenário da plateia, enquanto ajeita a toga. A piada faz referência ao apelido que ganhou nos tempos em que foi advogado/jurado do show de calouros do Programa do Ratinho, no SBT. (mais…)
Ler Mais