Em carta pública inédita, diplomatas criticam uso da força para reprimir manifestações e pedem fim de ‘tentações autoritárias’

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Um grupo de 93 diplomatas e 25 oficiais e assistentes de chancelaria do Itamaraty divulgou, na quarta-feira, uma carta pública criticando o “uso da força” para conter manifestações e pedindo que líderes políticos “abram mão de tentações autoritárias, conveniências e apegos pessoais ou partidários em prol do restabelecimento do pacto democrático no país”. (mais…)

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Necropolítica na metrópole: extermínio de corpos, especulação de territórios

Ao mobilizar centenas de policiais e manifestar expressiva violência naquele território da Luz, a atual política da administração municipal de São Paulo tem por objetivo não apenas o controle, mas visa limpar pessoas e abrir caminho aos interesses corporativos e financeiros. É a “Cidade linda” operando na lógica da limpeza social e racial do território e abrindo-o para interesses mercadológicos. São as dominações racista e classista em funcionamento interseccionado.

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Levantamento socioambiental mobiliza comunidades no Rio Negro

Representantes de sete Terras Indígenas participam da primeira Oficina do Grupo de trabalho do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), em São Gabriel da Cachoeira, entre 29/5 e 9 de junho.

Por Juliana Radler, Instituto Socioambiental (ISA)

Coordenadores e lideranças indígenas envolvidas na elaboração dos PGTAs no Rio Negro estarão reunidas em São Gabriel da Cachoeira, entre 29/5 e 9 de junho, na Maloca da Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro), para a primeira Oficina do Grupo de Trabalho PGTA. Durante a atividade, os participantes irão analisar os dados coletados em suas comunidades divididas por 20 sub-regiões no Rio Negro, compreendendo uma população de aproximadamente 30 mil pessoas de 25 etnias diferentes. (mais…)

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Deplorável é a palavra mais branda a aplicar-se a Torquato Jardim, por Janio de Freitas

Na Folha

Os Irmãos Marx eram três. Três são os Patetas. Os irmãos Metralha são três. Sucessos sugestivos, entre tantos possíveis, de que o número tem boas relações com o patético e o cômico. Talvez esteja aí a explicação para o sucedido aos selecionados de Michel Temer para ministros. No caso, os sucessivos no Ministério da Justiça, que se não chegam a ser um trio são, ao menos, uma trinca. (mais…)

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Sobre ‘Eles’: os ‘outros’ sem rostos nem pátria…

Por: Raial Orotu Puri* – Crônicas Indigenistas

Esse texto é, de certa forma, uma continuação ou desdobramento de meu texto da semana passada, no qual eu discuti questões sobre a [falta de] empatia, envolvimento e reação por parte da população não-indígena dos constantes atentados aos direitos (e à vida) que os povos indígenas vêm sofrendo. Sinto que é necessário aprofundar um pouco mais em alguns pontos que talvez tenham ficado um pouco obscuros, ou que precisam de mais ênfase. É claro que não estou fazendo isso de graça; esta motivação de voltar à discussão se deve a alguns acontecimentos dos quais tomei ciência, bem como de alguns comentários sobre meu texto anterior, e que me fizeram entender a necessidade explicar melhor o meu argumento. (mais…)

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Moradores da Maré Tomam as Ruas Para Denunciar Começo de Ano Fatal

Tyler Strobl – RioOnWatch

O nome Maré surgiu quando a favela se iniciou em área de mangue com muitas casas construídas em palafitas para suportar as águas. A palavra Maré também pode ser usada em um sentido figurado significando a força por trás das ações humanas que às vezes avança, e outras retrai. Moradores da Maré há muito tempo enfrentam adversidades começando pela própria maré, mas têm sempre perseverado, florescido e lutado por vidas melhores para gerações futuras. (mais…)

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1o Acampamento dos Povos Indígenas da Bahia recupera frente de ação em defesa de direitos territoriais e humanos

Por Renato Santana, da Assessoria de Comunicação – Cimi

Se encerrou na tarde desta quarta-feira, 31, o 1o Acampamento dos Povos Indígenas da Bahia, com um ato público no Largo do Campo Grande, na capital Salvador, dando início a um novo momento para o movimento no estado: uma frente de ação em defesa dos direitos indígenas. “Foi importante para a nossa unidade diante do que consideramos uma das piores conjunturas para a gente. Vamos numa frente de luta travar essa batalha por nossos direitos”, explica Aguinaldo Pataxó Hã-hã-hãe. A mobilização teve início na segunda, 29, e reuniu cerca de 600 indígenas de 23 povos de todo o estado organizados pelo Movimento dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba). (mais…)

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