Michel Temer, a AGU e a legitimação do genocídio dos povos indígenas

No Índio é Nós

Imaginem se, na Alemanha, fosse editada uma lei determinando que os bens das vítimas de genocídio pelo nazismo devessem ficar com os algozes e os colaboradores. Segundo a “lógica” dessa lei, as vítimas seriam “culpadas” de terem sido mortas ou expulas de sua terra e, portanto, os assassinos e invasores mereceriam ser recompensados por suas ações criminosas “em prol” da nação… Uma lei dessas, além de ferir princípios básicos de justiça e de dignidade humana, colocaria a Alemanha na berlinda das nações. (mais…)

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Lembrança de Marco Aurélio Garcia

Esta é a lembrança mais constante que tenho dele: sorridente e feliz, engraçado e irônico, profundo e grave nos momentos necessários, mas sempre pronto para um pique veloz na direção da alegria e do bom humor.

Por Flávio Aguiar, no blog da Boitempo

O ponta deu uma arrancada veloz em direção à linha de fundo. Conseguiu alcançar a pelota que lhe fora lançada desde a sua intermediária. Dominou-a com maestria e centrou para a área adversária, onde o centro-avante não teve dificuldades para marcar o gol, levando a torcida ao delírio. (mais…)

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Pós-capitalismo: a dimensão sensível

Qualquer projeto político precisa propor, também, outros modos de sentir e desejar. Como superar a competição perpétua, acumulação obsessiva e banalização dos afetos que caracterizam o neoliberalismo?

Por Amador Fernández-Savater* Outras Palavras

Nos anos 70, o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini propôs pensar o conflito político como uma disputa fundamentalmente antropológica: entre diferentes modos de ser, sensibilidades, ideias de felicidade. Uma força política não é nada (não tem nenhuma força) se não se enraíza em um “mundo” que rivalize com o dominante em termos de formas de vida desejáveis. (mais…)

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Carta de apoio ao Povo Munduruku

No dia 16 de julho de 2017 cerca de 200 pessoas do Povo Munduruku, em movimentação pacífica liderada pelas mulheres da etnia, ocuparam o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica (UHE) São Manoel, localizada no rio Teles Pires, fronteira entre os estados do Pará e Mato Grosso. Dentre as reivindicações: o respeito à concretização da demarcação das Terras Indígenas, destaca-se a devolução das urnas funerárias e objetos que pertenceram a seus antepassados, e que foram desenterrados pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) no período em que a obra foi iniciada, em agosto de 2011, construção de um museu que valorize a cultura Munduruku, e outras. (mais…)

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