Moro vs. Lula: esse crime chamado Justiça

Por Márcio Sotelo Felippe, no Justificando

Concluído em primeira instância o “processo do tríplex”, de fato constata-se que crimes foram cometidos. Os da jurisdição. Sobre os imputados ao réu nada se pode dizer.

Trata-se de lawfare. A aniquilação de um personagem político pela via de mecanismos judiciais. A série de episódios grotescos que caracterizou a jurisdição nesse caso não deixa qualquer dúvida a respeito. Só o fato de o processo entrar para o imaginário social como um combate “Moro vs. Lula” evidencia o caráter teratológico da atuação do magistrado. Moro cometeu crimes, violou deveres funcionais triviais, atingiu direitos e garantias constitucionais do réu, feriu o sigilo de suas comunicações, quis expô-lo e humilhá-lo publicamente, manteve-o detido sem causa por horas, revelou conversas íntimas de seus familiares. (mais…)

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Carta aos Promotores e Procuradores do Rio de Janeiro: cancelem esse infeliz evento

Por Roberto Tardelli, no Justificando

Promotores, Promotoras, Procuradores e Procuradores do Ministério Público do Rio de Janeiro,

Esse seminário é uma overdose de ódio e somente fará seus frequentadores, honestos e corretos, serem consumidos pela dependência do ódio. Sairão com suas mentes absolutamente fechadas pelo ódio. Os olhos serão crispados pelo ódio e nada mais conseguirão distinguir da realidade, além do ódio. (mais…)

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A estética manda na ética em uma SP com nojo de pessoas em situação de rua, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Após a capital paulista ter registrado a madrugada mais fria do ano até então, equipes municipais lavaram a Praça da Sé com jatos de água, molhando as pessoas em situação de rua que dormiam por lá, além de seus cobertores e pertences nesta quarta (19). Diante de denúncia da rádio CBN, João Doria negou o ocorrido, disse que houve um ”descuido” da ação de limpeza e atacou, nas redes sociais, a repórter que noticiou primeiramente o fato. Daí, redes de apoio ao prefeito na internet atiçaram ódio contra a jornalista. (mais…)

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Como o bife do seu prato explica o desmatamento na Amazônia

Estudo inédito da ONG Imazon revela geografia da pecuária na área que detém 40% do rebanho nacional

Por Eduardo Pegurier (O Eco), no El País

Os satélites são cronistas mecânicos do processo de desmatamento da floresta Amazônica. Ao vasculhar e documentar através dos anos a degradação e os vazios criados pelo corte raso da mata, firmam um veredito: dois terços da área desmatada virou pasto. No chão, a contagem do gado mostra que a Amazônia é território mais de boi do que de gente. Em 2016, a quantidade de gado na região chegou a 85 milhões de cabeças, em comparação a uma população humana de 25 milhões de habitantes — mais de três bois por pessoa. No município de São Félix do Xingu, que contém o maior rebanho do país, essa proporção chega a 18 para 1. (mais…)

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A marca indelével

Por Edson Lopes Cardoso, no Brado Negro

A subordinação de africanos e seus descendentes durante o longo período de escravização foi tensionada por atos cotidianos, individuais e coletivos, de resistência e enfrentamento. No Brasil, precisamos repetir isso a todo o momento. Está sempre à espreita uma generalização, feita com base em estereótipos, que nos atribui comportamentos legitimadores da dominação.  (mais…)

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