“Negamos parte da história”, diz Kaingang mestre em Educação

por Juliana Bencke, em Folha do Mate 

Superar a ideia do índio pelado e de cocar na cabeça e levar, para a sala de aula, aspectos da cultura, da ciência e da vida do povo indígena ainda é um desafio para os professores. O ensino da cultura e da história dos índios, assegurado por lei desde 2008, foi tema de palestra promovida pela Secretaria Municipal de Educação. “A nossa primeira dificuldade é na formação, que não nos prepara para isso. Além disso, a maioria dos materiais didáticos vem com os estereótipos. Os índios aparecem com aquela forma que já não é mais real”, analisa o mestre e doutorando em Educação, Bruno Ferreira, 50 anos. (mais…)

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‘Interesse Público’ destaca Brasil Nunca Mais Digital e luta do MPF contra a tese do Marco Temporal

Programa foi reformulado e é transmitido todos os domingos às 17h30, na TV Justiça, e pode ser acessado no canal do MPF

MPF

O programa Interesse Público, do MPF, está de cara nova. E nesta semana você vai assistir a reportagem sobre a questão da demarcação de terras indígenas e quilombolas, que foi motivo de vários atos pelo país. (mais…)

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Teatro Amazonas recebe pela primeira vez show de Djuena Tikuna: ‘Me senti em uma maloca’, diz

Show aconteceu na noite desta quarta-feira (23)

Por G1 AM

Em 120 anos de história, o Teatro Amazonas recebeu pela primeira vez um show musical indígena. A cantora Djuena Tikuna subiu aos palcos do teatro, na quarta-feira (23), ao lado de dezenas de outros indígenas em uma apresentação histórica. Emocionada, ela contou ao G1 sobre o sentimento de se apresentar no monumento símbolo de Manaus: “Me senti na minha aldeia”, disse. (mais…)

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Gilmar Mendes age como quem pode desafiar e desacatar o que quiser, por Janio de Freitas

Na Folha

Além do papel de orientador voluntário do denunciado Michel Temer, o ministro Gilmar Mendes presta-lhe outro serviço, de igual ou maior utilidade: suplantou-o na dupla condição de figura mais comentada e reprovada. Essa desonraria se deve, porém, muito menos à sua atividade de político e tutor ideológico do que à maneira como usa sua magistratura contra a Magistratura. (mais…)

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Dear Publicidade People: Precisamos falar sobre o racismo na propaganda

Por Por Flávia Hill, no Adnews

O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão, só assinando uma lei em 1888, antes apenas de Zanzibar, em 1897, Etiópia em 1942 e Arábia Saudita em 1962. Mauritânia aboliu em 1981, mas apenas em 2007 tornou a escravidão crime. Como resultado deste histórico, carregamos após mais de 350 anos, um país (estrutural e fisicamente) construído com muito sangue, desigualdade e silenciamento. Mas como uma nação em que mais da metade da população (54%) é negra pode lidar com este passado, garantindo que o assunto evolua? Não há só uma resposta ao questionamento, mas com certeza uma delas é certeira: propondo o debate. (mais…)

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Desperdício de alimentos – A legislação brasileira e a falta de estatísticas impedem alcançar a meta de sua redução. Entrevista especial com Walter Belik

Patricia Fachin – IHU On-Line

Apesar de o Brasil ter se comprometido com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, oriundos da Conferência Rio+20, para orientar as políticas nacionais nos próximos 15 anos e ter entre suas metas a redução pela metade das perdas e desperdício de alimentos, ainda “não existe nenhuma estimativa sobre o desperdício de alimentos” no país, informa o pesquisador Walter Belik à IHU On-Line. “É uma obrigação dos governos trabalharem essa questão através de um planejamento. Para que o planejamento seja feito, é necessário ter uma linha de base, é preciso levantar as estatísticas sobre perdas e desperdício no Brasil. O governo não está fazendo essa lição de casa. (…) Não tendo uma linha de base, toda a discussão sobre redução de perdas é uma coisa um pouco sem sentido, porque vamos reduzir com base no quê? Qual a informação que temos? Como vamos colocar metas? Então, o ponto inicial, de fato, é a quantificação”, afirma. (mais…)

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Associação do Horto oferece cursos de arte gratuitos para fomentar a resiliência e a economia solidária

Sophia Zaia – RioOnWatch

A Associação de Moradores e Amigos do Horto (AMAHOR) da histórica comunidade do Horto localizada próxima ao Jardim Botânico, lançou cursos gratuitos de costura, artesanato e cerâmica no início deste ano. Os cursos são realizados semanalmente na sede da AMAHOR em parceria com três organizações de arte e buscam oferecer tanto uma alternativa econômica e espaço para socialização como apoio emocional dentro de uma comunidade que tem lutado contra remoções durante décadas. Enquanto a maioria dos alunos são mulheres da comunidade do Horto, a participação de alunos de comunidades de todo o Rio também é bem vinda. (mais…)

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