Falta fiscalização em terra indígena onde MPF investiga massacre de índios no AM, diz Univaja

Pescadores, garimpeiros e madeireiros estão invadindo Terra Indígena Vale do Javari.

Por Adneison Severiano, G1 AM

A Terra Indígena Vale do Javari, no Oeste do Amazonas, onde autoridades investigam a ocorrência de massacre de índios isolados, é alvo frequente de invasores que têm ameaçado a existência dos povos que habitam na região. A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) afirma que garimpeiros e madeireiros são os principais invasores. A entidade critica a falta de fiscalização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para coibir as invasões na terra indígena de mais de 8 mil hectares de extensão. (mais…)

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Nota do Cimi: o inaceitável massacre de indígenas isolados no Vale do Javari

“Por causa de Sião não me calarei… não ficarei quieto, até que a justiça surja como a aurora e a salvação brilhe como uma lâmpada”. (conf. Is 62, 1)

Cimi

O Conselho Indigenista Missionário vem a público manifestar profunda preocupação diante das informações acerca de possível massacre de indígenas em isolamento voluntário ocorrido no rio Jandiatuba, interior da Terra Indígena Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas. O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que “investiga a denúncia de mortes de índios isolados na região do Vale do Javari” apresentada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e que “há diligências em curso”. O massacre teria sido cometido no mês de agosto de 2017, por garimpeiros que vinham explorando ilegalmente a região. Suspeita-se que a chacina teria sido cometida contra o grupo conhecido como “flecheiros” de cuja existência se tem notícias desde a década de 1970. (mais…)

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Artigo: Não há arte possível para a gente de bem

A autocensura transformada em censura pelo Santander Cultural é um sinal dos dias sombrios que atravessamos

Por Daniela Name, em O Globo

Uma exposição que inflamou aquela cidade fria. Os cidadãos de bem comentavam, mesmo sem ter visto. As mães protegiam seus filhos daquelas telas, esculturas, fotografias e objetos, consideradas uma ameaça à família, ao espírito nacional, aos altos valores. Cada obra como um ataque premeditado à ordem; cada defensor desse tipo de arte como um pervertido, pedófilo, bandido ou prevaricador — talvez todos os atributos combinados. Uma patrulha civil, milícia da moral, de plantão do lado de fora, abordando e intimidando as pessoas. Afinal de contas, quem não é pelo bem compactua com o mal. Porto Alegre? MBL? Mostra queer? Não. Este texto começou em Munique, onde, há exatos 80 anos, em 1937, um certo Adolf Hitler transformou a mostra “Arte degenerada” em uma de suas principais peças de propaganda ideológica. (mais…)

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Abandono e Exclusão: O Legado Majoritário dos Jogos Rio 2016

Renan Schuindt* – RioOnWatch

De acordo com a Autoridade Pública Olímpica: “Legado é um conjunto de obras de infraestrutura (incluindo esportiva) e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização, educação e cultura que estão em andamento e foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de a cidade do Rio de Janeiro sediar os Jogos Rio 2016”. (mais…)

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Nota de apoio do Conselho Indígena de Roraima (CIR) aos povos indígenas do Vale do Javari

O Conselho Indígena de Roraima (CIR), organização indígena criada para defender os direitos e interesses dos povos indígenas de Roraima vem manifestar apoio aos povos indígenas do Vale do Javari que passam pelo piores momentos da sua história com os massacres de grupos indígenas isolados, entre eles, os identificados como “flecheiros”, ocorrido no mês de agosto no rio Jandiatuba, afluentes do rio Solimões, no município de São Paulo de Olivença, na fronteira com Peru e Colômbia, conforme noticiado nos últimos dias e confirmado pelo Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM), na última sexta-feira, 8 de agosto, segundo a Agência de Notícia Amazônia Real. Tais massacres também foram denunciados na XI Assembleia Geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), ocorrido no período de 28 a 30 de agosto, na Aldeia Sede, Terra Indígena Alto Rio Guamá, estado do Pará. (mais…)

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Feira de produção indígena na Raposa Serra do Sol mostra que os indígenas não passam fome e produzem a sua própria alimentação saudável

Feira de produção indígena como forma de fortalecimento da produção sustentável e geração de renda

CIR

Desde a decisão definitiva da Terra Indígena Raposa Serra do Sol há sete anos, grupos políticos, latifundiários e demais invasores que ocuparam por longos anos o território tradicional ainda tentam de várias formas reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu pela posse permanente e usufruto exclusivo dos povos indígenas Macuxi, Wapichana, Taurepang, Patamona e Ingaricó, conforme o decreto homologatório de 15 de abril de 2005. Os políticos tentam com suas inverdades difamar e menosprezar uma luta de mais de 30 anos.    (mais…)

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