Funai precisa solicitar cessão de área ao SPU para delimitar Terra Indígena Kariri-Xocó de Paulo Afonso

 Por Cimi Regional Nordeste

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) – Regional Nordeste vem por meio desta nota manifestar profunda indignação com a grave situação social a que estão expostos os integrantes do povo indígena Kariri-Xocó de Paulo Afonso, na Bahia, depois da reintegração de posse de uma área pertencente à União, mais precisamente do DNIT, de apenas dois hectares, onde viviam há mais de um ano plantando, pescando, comercializando alimentos, artesanato e recuperando a caatinga. (mais…)

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Jair Bolsonaro é condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais a comunidades quilombolas e população negra

Em palestra, deputado distorceu informações e fez uso de ‘expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias’, diz MPF. Valor será revertido para o Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos.

Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio

O deputado federal Jair Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral, a ser revertido em favor do Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos.

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Coletivo Papo Reto: Combate a Violência Policial

WITNESS / RioOnWatch

Na semana passada, Raull Santiago e Renata Trajano–uns dos nosso parceiros mais inspiradores–do Coletivo Papo Reto juntaram-se à WITNESS na nossa sede no Brooklyn. Papo Reto é um grupo de ativistas comunitários que usam telefones celulares e mídias sociais para combater as narrativas da grande mídia, documentar abusos e relatar a violência policial no Complexo do Alemão, um grupo de 16 favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro no Brasil. (mais…)

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MPF propõe ação para reativar bases de proteção etnoambiental da terra Yanomami

Órgão quer evitar genocídio de comunidades isoladas, as quais estão ameaçadas pelo avanço do garimpo ilegal e pela falta de assistência do poder público

MPF

O Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR) propôs ação civil pública, com pedido de liminar, contra a União, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Estado de Roraima para que sejam tomadas as medidas necessárias ao pronto restabelecimento das atividades permanentes nas Bases de Proteção Etnoambiental (BAPEs) das terras indígenas Yanomami. (mais…)

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Com o apoio da CPT, aldeia munduruku desenvolve projeto de energia solar

A aldeia Dace Wat Pu do povo munduruku do Médio Tapajós foi beneficiada com um projeto de Energia Solar. Em parceria com a Comissão Pastoral da Terra da Prelazia de Itaituba (PA) e com apoio da MISEREOR, o projeto desenvolvido beneficia as famílias da aldeia, que fica na margem direita do rio Tapajós, próximo à comunidade ribeirinha de Pimental e à aldeia Sawre Muy bu. Esse território é marcado pela resistência e luta contra a Barragem de São Luiz do Tapajós

CPT Itaituba

Para o cacique Walter Munduruku, “a energia solar é uma fonte que não expulsa o nosso povo de suas terras nem agride o meio ambiente. Para nós, esse projeto também é uma forma de resistência aos projetos de barragens que querem construir no Tapajós, e por isso também é uma forma de continuar denunciando e resistindo”. (mais…)

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MAB protesta em escritório da Vale, no Rio de Janeiro

Aproximadamente mil pessoas denunciaram os dois anos de impunidade do crime ocorrido com o rompimento da barragem em Mariana (MG)

Do site do MAB / MST

“Eles sabiam que ia romper”, cantaram em coro cerca de mil pessoas vindas de diversas regiões de Minas Gerais e Espírito Santo até o Rio de Janeiro. O número 378, na Rua Almirante Guilherm, parece ser mais um prédio comercial do bairro carioca do Leblon. Mas ali está instalado um dos escritórios da Vale S.A., a maior produtora de minério de ferro do mundo e co-responsável pelo maior desastre sócio-ambiental da história mundial. (mais…)

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Bolhas de intolerância não constroem significados coletivos. Entrevista especial com Leonardo Sakamoto

Por: João Vitor Santos e Lara Ely | Edição: Patricia Fachin – IHU On-Line

Apesar de a população brasileira ser majoritariamente conservadora em relação a pautas polêmicas, para entender a existência de uma nova onda conservadora no país é preciso voltar ao episódio que tomou conta das ruas em junho de 2013, diz Leonardo Sakamoto à IHU On-Line. “Junho de 2013 não foi um movimento violento, mas um movimento legítimo. Entretanto, ao mesmo tempo, como efeito colateral, a extrema-direita aproveitou-se desse momento e acabou ocupando espaço”, diz. Segundo ele, há quatro anos, quando as manifestações tomaram conta do país, “a esquerda partidária ficou com medo das ruas”, não entendeu as reivindicações da população e “acabou jogando os jovens de bandeja para a extrema-direita, que, agora, os acolhe. Muitos dos jovens não organizados que estiveram nas ruas em 2013 acabaram caindo no colo desse pessoal, que entrega a eles uma narrativa”. (mais…)

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