Rompimento de barragem deixa Rio Doce mais raso e eleva risco de enchentes

Profundidade do Rio Doce apresenta assoreamento entre 30 e 40 centímetros no trecho de Governador Valadares após rompimento da Barragem de Fundão. Risco de transbordamento aumentou

Mateus Parreiras – Enviado especial EM

Conselheiro Pena e Governador Valadares – O fantasma dos alagamentos frequentes, engolindo carros nas ruas, ilhando moradores em suas casas e levando risco de afogamentos e doenças está mais presente do que nunca em Governador Valadares e no distrito de Baguari, no Vale do Rio Doce. Depois de o rompimento da Barragem de Fundão, em 5 de novembro de 2015, na Região Central de Minas, ter despejado quase 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, o acúmulo desse material no leito tornou o manancial que banha a cidade mais vulnerável ao regime de enchentes. De acordo com o professor de recursos hídricos da Universidade Federal dos Vales dos Rios Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Alexandre Sílvio Vieira da Costa, estudos realizados pela instituição mostram que o assoreamento causado pela lama chega a ter entre 30 e 40 centímetros no trecho do município de Valadares. A profundidade média do manancial, que seria de 86 centímetros, chegou a ser de 70 a 50 centímetros devido a esse desastre que completa dois anos. Essa condição tornou o transbordamento do curso d’água mais fácil com chuvas menos intensas do que antes. (mais…)

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Nova barragem de mineradora pode ameaçar a água da Grande BH

MP vê risco em barragem de rejeitos que controladora da Samarco quer instalar em Itabirito, com até 3 vezes mais lama que vazou em Mariana, perto de residenciais e de captação de água

Paulo Henrique Lobato, no EM

Dois anos após a tragédia de sua subsidiária em Mariana, no maior desastre socioambiental da história do país, a mineradora Vale obteve do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) licenças para construir e operar a barragem conhecida como Maravilhas 3, em Itabirito, a apenas 55 quilômetros de Belo Horizonte, com capacidade 3,2 vezes maior que a quantidade de lama vazada da Barragem do Fundão. Mas o futuro do empreendimento será decidido em batalha judicial, pois o Ministério Público de Minas Gerais conseguiu liminar suspendendo o andamento do projeto, sob o argumento de que ele tem potencial para ameaçar diretamente populações e até o abastecimento de água da Região Metropolitana de BH. (mais…)

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Intoxicações por agrotóxicos são temas de seminário no Oeste do Paraná

Evento que integrou Campanha Permanente debateu a intoxicação crônica da população

Bruna Bandeira da Luz, Brasil de Fato

Depois de chover como há muito não chovia em Cascavel, no Oeste do Paraná, a água deixou de cair. Algo minimamente simbólico, sendo a chuva tão importante para a agricultura, o cerne do seminário realizado nesta terça-feira (31/10), que integrou atividades da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. (mais…)

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Segue perseguição às religiões de matriz africana em MG: alguém se importa?

Makota Celinha – coordenadora do Centro nacional de Africanidade e Resistencia Afro-Brasileira – CENARAB- Belo Horizonte

Aos vinte e sete dias de outubro, às dezesseis horas recebemos na sede do Centro nacional de Africanidade e Resistencia Afro-Brasileira – CENARAB, a Senhora VALESCA PEREIRA DOS SANTOS,  e o senhor GUSTAVO PEREIRA DOS SANTOS, ambos moradores à rua 45, nr. 278, Bairro Imperador, em São Joaquim de Bicas – Alto Paraopeba\MG que, num ato de desespero e medo, nos procurou solicitando ajuda pelos fatos que se seguem: (mais…)

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Autores Lançam Livros sobre Direitos Habitacionais, Legados Coloniais e o Papel da Academia

Sophie Pizzimenti – RioOnWatch

No dia 24 de outubro, O Espaço Plínio, no Centro, sediou o evento de lançamento de dois livros focados em direito à moradia: Direitos Humanos e a Colonização do Urbano—Vila Autódromo na Disputapor Marcela Münch; e Universidade e Luta pela Moradia, por Glauco Bienenstein, Regina Bienenstein e Daniel Mendes Mesquita de Sousa. No evento houve um painel que contou com as autoras Marcela Münch e Regina Bienenstein, e também com Sandra Maria, ativista e moradora da Vila Autódromo e a ativista Lurdinha da Ocupação Manoel Congo e do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). (mais…)

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