Em ação inédita no país, Rio Doce entra na Justiça contra desastre

Na ação, o Rio Doce está representado pela Associação Pachamama, que atua na América Latina

Na Gazeta On Line

Pela primeira vez na história do Brasil, um rio entra com uma ação judicial. Ela foi ajuizada contra o governo federal e o governo de Minas Gerais e pede um Plano de Prevenção a Desastres para proteger toda a população da bacia do Rio Doce. (mais…)

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A nebulosa saga das indenizações bilionárias que a Samarco recebe “por lucros cessantes”

A 12ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte deve voltar a julgar na próxima terça-feira a ação da Samarco que pede a liberação dos 300 milhões de reais bloqueados a pedido do Ministério Público como garantia mínima para o ressarcimento do crime ambiental de novembro de 2015. No artigo abaixo, Christian Russau, ativista e membro da diretoria da Associação dos Acionistas Críticos, da Alemanha, nos dá ainda mais dados para avaliar o quanto esse pedido é obsceno. (Tania Pacheco).

Por Christian Russau, para Combate Racismo Ambiental

Ninguém sabe, afinal, quanto custará a devida, justa e inteira recuperação do Rio Doce morto pela lama da Samarco. Não há comparativos na história. Mas, para se ter uma ideía: Klement Tockner, então diretor do Instituto alemão Leibniz para Ecologia Aquática e Pescaria na Água Doce (Leibniz-Institut für Gewässerökologie und Binnenfischerei), instituto internacionalmente  renomado e referência mundial para a ecologia aquática, com sede em Berlim, capital alemã, lembrou numa palestra, em janeiro de 2016, que a recuperação ambiental do rio Reno na Alemanha (recuperação ambiental relativa, de forma que não se aconselha beber a água do rio Reno sem antes o devido tratamento) após 150 anos de poluição industrial custou à União, aos Estados e Municípios 100 bilhões de Euros (equivalente atualmente a 380 bilhões de Reais). As estimativas sobre os custos totais de recuperação do Rio Doce oscilam entre 20 e 155 bilhões de Reais. É bem provável que nem esse último valor seja suficiente para cobrir todos os danos, tendo em vista os custos da experiência alemã com o rio Reno. (mais…)

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O mito da democracia racial

Por Mônica Fenalti Delgado Pasetto, no GGN

Caetano Veloso, tratando sobre o nascimento de sua amizade com Gilberto Gil, no livro Verdade Tropical conta que sua mãe um dia lhe disse: “Caetano, venha ver o preto que você gosta”. E o cantor registra ainda: “Eu sentia a alegria por Gil existir, por ele ser preto, por ele ser ele, e por minha mãe saudar tudo isso de forma tão direta e tão transcendente”. (mais…)

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