Julgamento do assassinato de Vicente Canãs se estende para segundo dia de júri

Por Guilherme Cavalli, da assessoria de comunicação – Cimi

Iniciado ontem, 29, em Cuiabá (MT), o júri que investiga a morte do missionário Vicente Canãs prosseguirá nesta quinta-feira para as fases de sustentação oral. Está no banco dos réus o delegado aposentado Ronaldo Antônio Osmar, acusado de contratar os assassinos de Vicente. Impune há 30 anos, é o último sobrevivente envolvido na emboscada que vitimou o irmão Jesuíta. A acusação é sustentada pelo Ministério Público Federal.  (mais…)

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Perseguição política é histórica na região do Pontal e no estado de São Paulo

Conflitos travados contra grandes fazendeiros e os processos abertos pelo Poder Judiciário datam do final dos anos 1980

Mariana Pitasse, Brasil de Fato

A criminalização dos trabalhadores rurais e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região do Pontal do Paranapanema não é novidade. Os conflitos travados contra grandes fazendeiros e os processos abertos pelo Poder Judiciário datam do final dos anos 1980, quando o movimento inicia um processo de enfrentamento na região para reivindicar a distribuição das terras. (mais…)

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Criminalização de trabalhadores rurais e militantes do MST aumenta após o golpe

Inúmeras sentenças estão sendo expedidas pelo Poder Judiciário no último ano na região do Pontal do Paranapanema

Mariana Pitasse, Brasil de Fato

“A gente que é pobre está acostumado a ser esfolado a vida toda, mas ser condenado sem dever nada, é para terminar de nos arrasar”. É assim que o trabalhador rural João*, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da região do Pontal do Paranapanema, no Oeste de São Paulo, define a dura realidade que tem enfrentado. O agricultor, de 50 anos, que teve sua identidade preservada pela reportagem do Brasil de Fato, foi condenado a cumprir quatro anos de prisão no último mês em um processo judicial que se arrastava nos tribunais por mais de 17 anos. (mais…)

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Argentina condena à prisão perpétua autores de ‘voos da morte’ da ditadura

Maior processo judicial argentino sentencia 48 pessoas por massacres e repressão

Em O Globo

BUENOS AIRES – Pela primeira vez, foi feita justiça sobre os “voos da morte” da Argentina. Se ao menos seis mil das cerca de 30 mil pessoas desaparecidas durante a ditadura de 1976 a 1983 foram drogadas e jogadas vivas no Rio da Prata e no mar para morrerem afogadas, na quarta-feira 29 dos principais responsáveis pelos crimes de lesa-Humanidade foram condenados à prisão perpétua pela primeira vez por causa dos voos. Para dar fim ao maior processo da história judicial argentina, está na lista dos sentenciados para toda a vida o ex-capitão Alfredo Astiz (o chamado “anjo da morte” da ditadura argentina). Ele é um dos mais conhecidos rostos do centro de torturas da Escola Mecânica da Armada (ESMA) durante o regime. (mais…)

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Carta do II Seminário Alcântara: a Base Espacial e os Impasses Sociais

Reunidas no II Seminário Alcântara: a Base Espacial e os Impasses Sociais, ocorrido nos dias 24 e 25 de novembro de 2017 no Auditório Instituto Federal do Maranhão, Campus Alcântara, comunidades quilombolas e entidades parceiras divulgam carta de repúdio e em defesa de seus direitos diante do avanço ilegal das negociações para cessão da Base Espacial de Alcântara aos Estados Unidos e outros países. Leia a íntegra da Carta abaixo. [Combate Racismo Ambiental]  (mais…)

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Estudo da Defensoria mostra quem são as mulheres criminalizadas pela prática do aborto

No Justificando

Negra, mãe, pobre e sem antecedentes criminais. Este é o perfil das mulheres que respondem a processo criminal pela prática de aborto, conforme levantamento realizado pela Diretoria de Pesquisa e Acesso à Justiça da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. O grupo analisado é pequeno se comparado ao universo estimado em cerca de meio milhão de brasileiras submetidas anualmente a abortos clandestinos. (mais…)

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