Ambiente com Temer: lotear Fernando de Noronha e agrotóxicos perigosos liberados

O ano de 2017 foi marcado também por indígenas mortos e mutilados e os planos frustrados, de Temer, de entregar jazidas minerais para empresas, e de construção de usina altamente poluente em santuário ecológico

Por Cida de Oliveira, da RBA

São Paulo – Para os moradores de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, as festas de fim de ano chegaram mais cedo. No último dia 19, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) negou licenciamento ambiental para a Gastrading Comercializadora de Energias S.A. A ideia era construir uma mega usina termoelétrica praticamente dentro da terra indígena Piaçaguera e ao lado da estação ecológica Jureia-Itatins. Sem contar o porto off shore, a 10 quilômetros praia adentro, que alteraria o ecossistema marinho.

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Urgente: jagunços atacam acampamento Beira Rio, em Fronteira, MG

Por Jornalistas Livres

Em pleno Natal e fim de ano, o Acampamento Beira Rio e seus representantes da cidade de Fronteira (MG) são atacados e perseguidos por jagunços e traficantes.

Já se estende por 8 dias a perseguição à lideranças de movimentos sociais de luta pela terra e as ameaças constantes de invasão aos lotes ocupados e cultivados por famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. A retaliação tem como principais agentes traficantes e jagunços de Icem (SP) e também de Fronteira (MG). (mais…)

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Redução do valor real do salário mínimo golpeia mais de 100 milhões de pobres e idosos

Por frei Gilvander Moreira*

Dia 29 de dezembro de 2017, o presidente ilegítimo e golpista Temer reduziu o já injusto valor real do salário mínimo ao cortar 25,00 (vinte e cinco reais) de cada trabalhador/a, desempregado/a ou aposentado/a. Em 2018, o salário mínimo será de apenas R$954,00 (Novecentos e cinquenta e quatro reais), aumentando formalmente apenas 1,81%, quase só a metade da inflação. Esse é o menor aumento nominal em 24 anos, desde 1994. Na realidade, é a maior redução do salário mínimo em 24 anos. (mais…)

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2017 foi marcado pela intolerância; especialistas temem repetição em 2018

Por meio de discursos do ódio, aversão às diferenças e desrespeito aos direitos humanos, a intolerância imperou no Brasil e no mundo

Por Juliana Cipriani, no EM

Racismo, injúria, homofobia, xenofobia, assédio e censura às artes. O ano de 2017 ficará marcado por discursos de ódio e desrespeito às diferenças tanto no Brasil como pelo mundo afora. Seja em razão do aumento do número de casos de agressão, seja devido a um maior visibilidade deles, a intolerância explodiu. Na avaliação de especialistas ouvidos pelo Estado de Minas, o uso das redes sociais e o contexto em que as minorias ganharam mais espaço contribuíram para a exacerbação dos ânimos e opiniões conflitantes. Por mais que esse clima tenha assustado alguns, a tendência é de que as ações e reações continuem fortes em 2018. (mais…)

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Olivia Laing: “É preciso combater o estigma que rodeia a solidão”

Escritora inglesa, autora de ‘A cidade solitária: Aventuras na arte de estar sozinho’, fala sobre as diferentes formas de solidão. “É diferente estar só e sentir-se só”. Aproximou-se de bêbados infames como Hemingway e Fitzgerald, e problemáticos solitários como Henry Darger e Edward Hopper. Em livros indaga sobre a relação entre a arte e a dor. Transformada em uma das vozes mais interessantes do panorama literário anglo-saxão, reivindica um novo espaço para a empatia.

Por Andrea Aguilar, no El País

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Só para esquentar, por Janio de Freitas

Na Folha

Para um ano que promete grande fermentação, janeiro quer se mostrar à altura, senão mais, do que seus sucessores. Sem sequer esperar pelo julgamento de Lula no dia 24, uma promessa de reabertura da velha tradição das nossas eleições. Antes disso, dois casos insinuam superar a mesmice em que caíram os alto-falantes das Lava Jatos curitibana e carioca –exceto só os R$ 50 milhões batidos que a Odebrecht e a Andrade Gutierrez informaram haver pago a Aécio Neves, quando governador de Minas. (mais…)

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Índios Munduruku e ribeirinhos forjam aliança para ‘autodemarcar’ terras usando GPS

Por 

“Com essa ferramenta, esse menino tão jovem consegue mostrar tão rápido os limites do nosso território”, diz Francisco Firmino da Silva, olhando com admiração para Nelison Saw Munduruku, um garoto de 17 anos operando um receptor de GPS.

Silva é um morador antigo e respeitado da comunidade de Mangabal, que fica às margens do Rio Tapajós. (mais…)

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