A Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares no Rio Grande do Sul/RENAP-RS, reunida nos dias 1º e 2 de dezembro no Memorial Luís Carlos Prestes, em Porto Alegre-RS, vem manifestar seu compromisso com a construção popular de uma produção agrícola que respeite o meio ambiente, os territórios das comunidades originárias e tradicionais, contribuindo para a sustentabilidade social. Desta forma, repudia o modelo econômico e social imposto pelo agronegócio, concentrador de terra, produtor de commodities, que acirra a violência no campo, afeta o meio ambiente e saúde da população brasileira. (mais…)
Day: 3 de dezembro de 2017
Despejo destrói acampamento Marcelino Chiarelo em Santa Catarina
Texto e fotos: Juliana Adriano, no Midia Sem Terra
A madrugada avançava, mas muitos não queriam acreditar que seriam despejados, pois se a justiça já havia afirmado que aquela área de 1.000ha é do INCRA, como a juíza Heloísa Menegotto Prezonato poderia assinar a reintegração de posse a favor dos Prezzotto?! Porém, logo chegou a confirmação de que a cavalaria estava na região. Antes de clarear o dia, o drone da polícia sobrevoava a área. As seis horas da manhã a tropa de choque e a cavalaria da polícia militar avançaram em direção ao acampamento. Os Sem Terra gritavam em coro: “Marcelino Chiarello, aqui estamos nós, falando por você já que calaram sua voz”. “Pátria Livre! Venceremos!”, “MST! A luta é pra valer”. (mais…)
Carta da Lapa: Bispos da Bacia do São Francisco se posicionam em defesa do ‘Velho Chico’
Representando as 16 dioceses banhadas pelo rio São Francisco, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Ceará, os dez bispos de sua bacia lançaram hoje a “Carta da Lapa”, resultado do I Encontro dos bispos da Bacia do Rio São Francisco, realizado em Bom Jesus da Lapa. Segue o documento na íntegra:
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Des-Pensando o racismo colonial
Por Cassiano Terra Rodrigues, no Correio da Cidadania
Diante dos últimos acontecimentos racistas no país – são muitos, não elegerei um único – creio que não é inoportuno recuperar uma discussão proposta por Ella Shohat e Robert Stam, em seu já antigo livro Crítica da Imagem Eurocêntrica (tradução de Marcos Soares. São Paulo: Cosac Naify, 2006. O original é de 1994).
Nesse livro, o casal ataca o problema de como os meios de comunicação em massa – a indústria cultural, ou do espetáculo – afetam nossa vida, ou vice-versa. O livro questiona profundamente as estruturas de poder indo muito além da mera análise de discurso, mas também mostrando como se relacionam elementos discursivos e imagens que sustentam esse poder e também emanam dele. Com isso, conseguem mostrar como nosso imaginário foi genuinamente colonizado, quer dizer, como nossa maneira de ver e de entender o mundo é formatada por imagens chamadas de “eurocêntricas”. O principal agente dessa colonização (como se fosse preciso dizer) é o cinema. (mais…)
Indígenas brasileiros enfrentarão mesma luta que Mapuches travam na Argentina contra o fracking
Por Marco Weissheimer, no Sul 21
Além dos problemas envolvendo demarcações de terra e casos de violência, os povos indígenas brasileiros têm mais um motivo de preocupação: os projetos da indústria do fracking, considerado um dos processos de produção de energia mais agressivos ambientalmente e já proibido em países como França e Alemanha por causa de seus impactos, ambientais, sociais e na saúde humana. Entre eles, casos de câncer, contaminação de alimentos, infertilidade, má formações e deficiências físicas em recém nascidos. (mais…)
Duelo na Escola da Magistratura do Rio: Las Casas versus Sepúlveda. Por José Ribamar Bessa Freire
No Taqui Pra Ti
Se William Bonner anunciar no Jornal Nacional – não, espera lá, o JN não vale porque ninguém acredita nele – mas se o Ricardo Boechat noticiar no Jornal da Band que uma nave espacial pousou no planeta Marte e descobriu a existência de seres extraterrestres, como é que nós, humanos, iremos classificá-los e tratá-los? ET é gente como a gente? (mais…)
10 modos como o Capitalismo nega ou tira a sua liberdade
Um dos mais fortes argumentos a favor do capitalismo utilizado por seus defensores é que ele seria um sistema que garante a liberdade. Será mesmo?
Por Robson Fernando de Souza, no Voyager
Dizem por aí que o capitalismo — em especial o liberal, com o mínimo de regulação estatal — vem “trazer liberdade” para as pessoas. Seria tanto a liberdade de ganhar e acumular muito dinheiro e fazer o que quiser sem ser impedido por um “Estado-babá” quanto a de escolher que produtos e serviços e de que marcas e empresas consumir ou não consumir. (mais…)