Líder que denunciava Hydro e teve proteção de vida negada pelo Governo é assassinado

No Diário On Line

Paulo Sérgio Almeida Nascimento, 47 anos, foi morto com quatro tiros por volta de 3h30 desta segunda-feira (12). Paulo era um dos representantes da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (CAINQUIAMA), que desde de 2017 já havia cobrado da prefeitura de Barcarena se a empresa Hydro possuía autorização para construção das bacias de rejeito. (mais…)

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Intervenção Militar no Rio de Janeiro é farsa e desrespeito aos direitos do povo

Publicamos o manifesto produzido pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, o qual a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde subscreve.

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INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO É FARSA E DESRESPEITO AOS DIREITOS DO POVO

Fórum de Saúde do Rio de Janeiro vem a público repudiar a decisão dos governos federal e estadual de decretar a intervenção militar na área de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Essa é uma grave medida de exceção que ataca diretamente os setores mais pobres da classe trabalhadora, que se somam às medidas de retirada de direitos sociais impostas pelo governo Michel Temer e ao caos econômico, político e social do governo Luiz Fernando Pezão, herdeiro político do ex-governador Sérgio Cabral. (mais…)

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Falta a Michel Temer a irreverência de Paulo Maluf ao mentir, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

O pior não é Michel Temer visitar a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, na casa dela, em um sábado, para tentar convencê-la de que a investigação que quebrou seu sigilo bancário a fim de verificar as suspeitas de que ele teria recebido propina para beneficiar empresas do setor portuário fere suas prerrogativas presidenciais.

A visita feita dessa forma é pouco transparente e um tanto quanto bizarra, ou seja, o padrão de comportamento da cúpula do governo federal neste momento de linchamento da democracia e das instituições pela qual passa o Brasil. (mais…)

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UPPs, mais uma história de esperança e fracasso na segurança pública do Rio

Prestes a completar 10 anos, programa apresenta resultados opostos ao que foi previsto

Felipe Betim – El País

Na madrugada do dia 24 de fevereiro, moradores da favela Santa Marta e do resto do bairro de Botafogo foram acordados com intensos tiroteios entre policiais e traficantes no morro. Esta comunidade da nobre Zona Sul do Rio de Janeiro foi a primeira a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) há quase 10 anos, em novembro de 2008. O programa, que — em tese — consiste em ocupar determinando território dominado por facções criminosas, estabelecer um policiamento comunitário, que seja próximo ao cidadão, e abrir caminho para serviços públicos do Estado teve no Santa Marta sua principal vitrine. Hoje, após a instalação de 38 UPPs, o modelo que representou nos últimos anos a esperança de um Rio mais seguro se mostra esgotado, após colecionar uma série de fracassos e escândalos nos últimos anos. Algo que também já se reflete no Santa Marta, que chegou a ficar mais de seis anos sem tiroteios. A velha rotina está de volta. Em meio a uma intervenção federal decreta pelo Governo de Michel Temer, que colocou um general no comando da segurança pública fluminense, qual será o destino das UPPs? Os confrontos nas favelas, incluindo a Santa Marta, se intensificarão? Não há respostas concretas. (mais…)

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Quando a segurança pública é só caso de polícia, a violência juvenil explode. Entrevista especial com David Levisky

João Vitor Santos – IHU On-Line

A explosão hormonal e todas as transformações da adolescência levam os jovens a manifestar com mais facilidade os traços violentos inerentes ao ser humano. Entretanto, é desde muito cedo que se precisa estar atento, porque o fator ambiental é crucial e pode levar ao descontrole. “O que precisamos discutir é o que seria a violência própria do processo de desenvolvimento humano”, sinaliza o psicanalista David Léo Levisky. Para ele, a criança e o jovem que vivem num ambiente de negligências afetivas, sociais e até de infraestrutura naturalizam a violência e a tomam como única resposta. “Quando há um crime, é fácil identificar o motivo, a razão prática. Mas o que está subjacente, no contexto da malha social? Aquelas situações em que um garoto tem uma arma, naquele ambiente, é parte do processo de desenvolvimento e faz parte do rito de passagem”, analisa. (mais…)

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Poluição por metais pesados atinge ilhas remotas

Peter Moon – Agência FAPESP

Bilhões de toneladas de metais pesados são emitidos anualmente por chaminés e esgotos das indústrias. Tais elementos são nocivos aos seres vivos e atingem a hidrosfera, poluindo rios, lagos e mares. É difícil encontrar nos oceanos um lugar livre dessa poluição, não importa o quão remoto ele esteja.

Um estudo feito por Caio Vinícius Cipro, pós-doutorando no Instituto Oceanográfico da USP com Bolsa da FAPESP, identificou traços de metais pesados em diversos tipos de invertebrados, peixes e aves habitantes das ilhas Kerguelen, pertencentes às Terras Austrais e Antárticas Francesas. (mais…)

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Agente da PF, vereador em Campo Grande diz que índios “têm que apanhar”

Tucano André Salineiro disse na Câmara para polícia “descer o cacete mesmo” em indígenas que protestavam por saúde; declaração foi criticada por deputados, entre eles um ruralista

De Olho nos Ruralistas

“Quando tem uma interrupção dessa, tem que chegar lá o policiamento e, se não tiver conversa, tem que descer o cacete mesmo. Têm que apanhar porque eles vão revidar e aí é a hora de apanhar”, esbravejou na tribuna o vereador André Salineiro (PSDB), de Campo Grande, na terça-feira. Ele é bacharel em Direito e policial federal. (mais…)

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