Os dois assassinatos de Marielle: Após o corpo, querem matar sua reputação, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Enquanto as investigações analisam se milícias, formadas por agentes públicos de segurança corruptos, estão envolvidas no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, as milícias digitais têm agido com força para tentar assassinar a reputação da vereadora pelo PSOL.

Em resposta à comoção que tomou as ruas e as redes sociais devido à execução da militante dos movimentos feminista, negro e LGBTT, na última quarta (14), grupos e redes de extrema direita produziram e bombaram conteúdo fraudulento na forma de textos, vídeos e memes, tentando associar Marielle ao crime. E contaram com a natureza das redes sociais para que isso ocorresse. (mais…)

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Governo de Pernambuco afasta Delegado por postagens contra Marielle Franco

As declarações foram publicadas pelo policial em uma rede social

No Diário de Pernambuco

A Secretaria de Defesa Social (SDS) divulgou nota no final da manhã deste domingo (18), comunicando o afastamento do delegado Jorge Ferreira do plantão da Delegacia da Mulher. A decisão foi tomada por conta de declarações postadas pelo policial em uma rede social sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol/RJ), morta a tiros no dia 14 deste mês. Há apenas um mês, ele dava plantões na Delegacia da Mulher de Santo Amaro, sem exercer cargos de chefia ou coordenação na unidade. (mais…)

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Homenagem a Marielle de um coronel da PM do Rio: Os sinos dobram por ti

Coronel Robson Rodrigues postou no Facebook um texto para lembrar Marielle: “Ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo”

Na Revista Fórum

Robson Rodrigues, um dos mais respeitados coronéis da Polícia Militar do Rio de Janeiro, escreveu um texto, em sua página no Facebook, no qual homenageia a socióloga a vereadora do PSOL-RJ, Marielle Franco. Acompanhe a íntegra da mensagem: (mais…)

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País tem o dever de efetivar regularização de terras quilombolas

Por Michel François Drizul Havrenne, no Conjur

Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na concepção acerca do tratamento dado às minorias. Passou-se da ideia de assimilação para a de reconhecimento de direitos e respeito às diferenças.

Nesse contexto, deve-se buscar o significado de um instituto segundo a lógica própria do grupo minoritário, e não segundo o entendimento da maioria, ou dos grupos tidos como “civilizados”. (mais…)

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Na hora que isto aqui explodir, Ruanda vai ser pouco, por Eugênio Aragão

“Terror? Niemals. Es ist Sozialhygiene. Wir nehmen diese Individuen aus dem Umlauf, wie ein Mediziner einen Bazillus aus dem Umlauf nimmt.” (“Terror? Jamais! Isso é higiene social. Nos retiramos esses indivíduos de circulação, como um médico retira um bacilo de circulação”.) – Benito Mussolini, apud Joseph Goebbels, citado no artigo “Der Jude”, in Der Angriff, 21.1.1929.

No GGN

Segunda-feira estive no Rio de Janeiro para um debate sobre a intervenção militar. Entre os debatedores estava Buba, moradora de Acari e ativista comunitária. Seu relato sobre a situação dos moradores de favelas e da periferia me deixou sem palavras. Não tinha nada a dizer diante do descalabro do drama vivido por essa enorme maioria de brasileiras e brasileiros, espremidos entre as balas da polícia-bandida e do tráfico opressor. (mais…)

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Mineradora Anglo American tem bens bloqueados para pagar prejuízos ambientais

Foram retidos R$ 10 milhões. A empresa terá de fornecer água potável às pessoas atingidas pelo rompimento do mineroduto na Zona da Mata

Por Mateus Parreiras, no EM

A Mineradora Anglo American, operadora do mineroduto Minas-Rio, que se rompeu no dia 12 em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata mineira, terá de comparecer a uma audiência de conciliação por determinação judicial e teve R$ 10 milhões bloqueados pela Justiça na última quarta-feira. A medida visa garantir recursos para que os prejuízos ambientais não fiquem sem uma solução adequada.  (mais…)

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Fama 2018: a resistência de populações em busca do direito humano à água

Crimes da Samarco, da Norsk Hydro e os avanços da privatização marcam primeiro dia de debates do fórum alternativo realizado pelos movimentos sociais

Por Cida de Oliveira, da RBA

Brasília – “O rio é um parente nosso, como um espírito que cuidava de nós, que nos abençoava. No tempo da ditadura, meu povo foi retirado da aldeia a força para que ali construíssem um forte. O rio se revoltou, destruiu o forte e meu povo retornou para a aldeia. Mas o rio foi morto. O povo está triste. Alguns anciões já morreram, outros, ainda vivos, não conseguem olhar o rio que foi morto. É difícil falar em reparação  para esse crime. Até agora ninguém foi preso, ninguém foi responsabilizado. Mas nós sabemos que a Vale é a culpada. A Vale virou as costas para nós, não quis receber o nosso documento escrito a mão. A Vale tem de assumir a responsabilidade. O Ministério Público tem sido atuante, é bom para nós. Mas tem de cobrar mais o Ibama. Mal passou o desastre e o Ibama liberou a Samarco para voltar a operar”. (mais…)

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